Foi um ano intenso.
Nessa mesma época, em 2016, eu estava terminando de determinar meu plano de campeonatos para 2017. Eram viagens, muito treino, muita organização e muita vontade.
Seis campeonatos de cricket e dez campeonatos de golfe depois, eu posso dizer uma coisa: que ano!
No cricket, tenho certeza de uma coisa: nunca treinei tanto. Tanto na parte técnica, quanto física, quanto emocional.
Tive a oportunidade capitanear nossa equipe de Poços nos Nacionais e conseguir a vitória com um time sólido e maduro - sim, menininhas maduras!
Tive a honra de ser nomeada capitã da Seleção e chegar muito perto do Tricampeonato. De sentir a emoção de ver a estratégia funcionar, de jogadores crescerem, de amigas chorarem de emoção!
Conheci atletas que admirava e treinei com jogadoras internacionais, de nível que almejo.
Foram muitos positivos e deixaram muita vontade de ter um 2018 de ainda mais intensidade. Eu quero mais para mim, para Poços, para as jogadoras do Brasil, para a Seleção. E vou buscar isso.
No golfe, foi uma introspecção inimaginável - me conheci como nunca. Vi como reajo no meu melhor. Vi como reajo no meus momentos de fraqueza. Tomei decisões maduras e acertadas. Vi tacadas que nunca tinha conseguido fazer e estratégias bem determinadas.
Também vi comportamentos que posso melhorar e colapsos que não quero repetir. Mas mesmo assim, nada tira de mim o quanto foi um ano de evolução.
Fisicamente, fiz milagres. Estendi a temporada de torneios ao limite - até chorar para parar de treinar.
E essas lágrimas foram minha forma de desacreditar que 2017 havia acabado.
E olhando pra trás, realmente difícil acreditar que em um ano coube toda essa bagagem e experiência.
Essa semana, assim como 2016, fiz o rascunho dos meus planos de 2018. Não poderia estar mais empolgada, mais feliz e com mais certeza que estou fazendo o que eu amo, pelos motivos certos.
Que venha 2018!
Que toda intensidade vire alegria!