Primeiramente o Bandeirantes, torneio da FPG que pela primeira vez tive o prazer de participar. O torneio foi no Lago Azul, campo que conheço desde adolescente e me sinto bem ali.
Joguei três dias com menos erros que nos primeiros nacionais. Tive uma batida mais consistente, pecando ainda nos putters, mas melhorando. Consegui ver melhorias no geral: melhores approachs, ferros com bom rendimento e no down side: drivers ainda precisavam melhorar, ainda sou um bebê em putters e preciso enfrentar meus medos no campo. Mantive uma terceira colocação e saí relativamente feliz no domingo.
Comentei no carro que desejaria que tivesse uns dias para acertar o swing antes de sair para Curitiba, pro Aberto do Paraná! Queria consertar alguns detalhes, mas o próximo voo estava a apenas alguns dias adiante...
Sem tempo a perder, CWB estava ali! Campo novo, cidade nova! Desde o dia de treino gostei muito do campo. Achei que os buracos favoreciam meu jogo, muitos pares 3, muitos pares 5 (alguns curtos) - sabe quando vem uma sensação delícia de campo!? Pois é!
Joguei o primeiro dia tranquila - apesar da dificuldade nos putters, rodei bem a segunda volta. Fechei com +11, mas triste com os 39 putters dados. Fui direto para o putting green e mudei o toque. Fez a diferença! No segundo dia melhorei para 33 putters e joguei +4. Meu melhor resultado em torneio oficial até o momento. Mesmo com a chuva, com o frio, com a parada de 50 minutos, consegui manter a concentração, manter a calma e bater bem até o final. Felicidade de saber que podia jogar bem e que o treino dá sim resultado.
Comecei o terceiro dia batendo ou muito bem ou muito mal no driving range. E isso refletiu no campo: ou eu acertava uma tacada maravilhosa ou uma tacada de iniciante. O jogo ficou inconstante - demais! E claramente essa inconstância afetou minha confiança no campo e consequentemente afetou o jogo no geral. Fiquei buscando a cada buraco o meu TP (turning point), aquele momento que faria um birdie ou embocaria um bom putter que me desse o gatilho para acabar a volta jogando bem. Infelizmente esse momento não veio no campo...
Minha mente foi abaixo - não consegui reverter dos maus pensamentos e no golfe isso é um tiro no pé. Me segurei até o green do 18 e no último putter deixei os sentimentos saírem de mim. Estava frustada, decepcionada, triste por não ter conseguido jogar o meu golfe no terceiro dia. Não importava a posição final: eu somente queria ter conseguido jogar bem!
Me dei o direito de ficar chateada. Me dei o direito de ficar decepcionada. Agora tenho o dever de correr atrás, se eu quiser que dias como esse não se repitam e que meus erros sejam menos constantes.
Eu decidi entrar no Ranking Nacional esse ano para amadurecer no golfe. Eu sabia que provavelmente eu apanharia bastante dos campos. Sabia também que estava jogando com jogadoras experientes (apesar da maioria jovem), então posso dizer que estou no caminho certo. Não mata, fortalece.
Recebi uma mensagem do meu Mental Coach após expôs minha decepção: transforme a irritação em treino! E assim vamos fazer...
Recebi uma mensagem do meu Mental Coach após expôs minha decepção: transforme a irritação em treino! E assim vamos fazer...
No livro da Michelle Wie e seu rumo ao golfe profissional tinha o seguinte:
"I believe that failure is the greatest thing that happens to my golf game. It helps me recognize my mistakes"
Que seja aprendizado.
E que venham os treinos.
Força, Foco e Fé!
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