segunda-feira, 16 de março de 2015
XXI Aberto de Avaré - versão pós Puran!
Chegara a hora...
Na última sexta-feira viajei para meu primeiro Aberto desde setembro/2014 - (Virando os Números) e estava ansiosa para o XXI Aberto do Avaré - não sabia se ia ter preparo físico para jogar 36 buracos no fim de semana, mas estava determinada a tentar! Meu grupo era fantástico, com parceiras que vão além da competitividade do fim de semana - realmente torcemos umas pelas outras e gostamos de jogar - então era o lugar perfeito para a volta.
A recepção dos amigos foi linda - muitos abraços, muitas lindas energias! Como é bom estar com os amigos e realmente senti saudades do clima dos torneios do interior. O golfe une as pessoas de uma forma que não sinto em nenhum outro esporte - talvez pelo desafio interno com o campo, que acaba desenvolvendo uma cumplicidade que só os golfistas entendem, e acaba criando esse elo "espiritual" :)
Com relação ao jogo, não bati bem no primeiro dia, acho que nem pelo cansaço, mas pela falta do ritmo de jogo. No geral, saí satisfeita por ter completado 9 buracos de treino na sexta e 18 buracos no sábado, com batidas boas e erros que poderiam ser evitados, mas não tão graves... O que mais poderia exigir?
Foi difícil acordar no domingo - muitas dores nas pernas e tempo quente. Nos primeiros nove buracos joguei bem algumas tacadas, estourei em um par 4 curto, mas estava feliz com o putter. Achei que a dificuldade da volta aos campeonatos é manter a concentração por 4 horas de jogo - os pensamentos vão para todos os lados, menos para o swing que você deve fazer naquela tacada!!! No lado positivo, achei que estava bem fisicamente para acabar de jogar e decidi não forçar, somente jogar os últimos 9 buracos focando no jogo mental e se possível, buscando um bom resultado.
Pois é - FUNCIONOU! O putter entrou, os erros diminuíram e consegui acabar com um bogey, um birdie e sete pares: 36 nos últimos 9 e uma volta final de 80!
Saí do campo tão extasiada que não acreditava. Meu joelho estava quente de tão cansado, mas eu nem queria senti-lo: eu consegui jogar como estava jogando no ano passado. A cabeça entrou no lugar e o corpo respondeu: quer felicidade maior que essa?
Emoção não descreve meu fim de semana! Sem querer, na entrega de prêmios, a emoção contaminou e não segurei - chorei...
Estou de volta à Poços, ainda dolorida, cansada e sentindo poucas tonturas... mas imensamente feliz!
Estamos de volta aos campos... devagar, mas estamos!
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