terça-feira, 11 de abril de 2017

Sobre pequenas vitórias

2017 tem sido um ano duro no golfe. Todo esporte tem seus altos e baixos - isso eu já sei. 

Mas meu baixo desse ano é que eu pareci perder a vontade de treinar e jogar golfe. 
O Driving range, que sempre foi minha terapia, virou um treino forçado. O clube de golfe virou um lugar de conflito. E meus fins de semana de manhã não eram tão animados quanto antes. 

Mas eu sou golfista. Sempre serei. Mesmo com as dúvidas, mantive os planos de campeonatos. 
Deve ser só uma fase. 

E decidi ir ao 34° Aberto de Campinas somente com um foco: me divertir. Ver os amigos, jogar num campo que amo e matar saudades de amigos do golfe que há meses não me encontrava.

Vi que esse fim de semana me fez bem. Que eu amo encontrar pessoas com a mesma paixão. Adoro saber das histórias de vida deles. De como jogaram, de como sorriram, de escutar tramas e rir!

Vi que tenho mais estrutura golfística hoje que ano passado. Mas também vi que devido à esse momento do meu golfe, tenho menos constância técnica.

E aos poucos vi que pertenço ao golfe. Eu amo acertar boas tacadas. Eu amo embocar putters. Eu não gosto de errar. Mas quem não treina, erra bastante! Quem treina, erra menos. É um jogo que você tem que suportar os erros e jogar o seu melhor nos seus acertos.

Vi que a emoção que o golfe traz é única. E eu amo isso.

Vi que precisava desse fim de semana para reviver meu amor pelo esporte. Foi como uma Lua de Mel necessária num relacionamento tenso! Talvez seja um ano que eu precise de várias Luas de Mel. Ou talvez o amor se fortaleça rápido. descobrirei em breve.

Mas estou mais positiva. Isso que importa. 

Buraco 11 - 34° Aberto CGC - Vice Campeã Scratch


Nenhum comentário:

Postar um comentário