Eu tenho pensado muito sobre meu futuro no esporte e como lidar com recomeços e finais.
Estive com duas jogadoras na última semana que me relataram que o corpo delas passou a sofrer muito com os efeitos de anos e anos de alto rendimento esportivo. Elas já passaram dos 40 e apesar de parecerem ÓTIMAS para a idade e externamente mostrarem jovialidade e disposição, o corpo já reclama e não permite a intensidade de anos atrás.
E me caiu uma ficha: temos data de validade no alto rendimento!
Lógico que eu já sabia disso - mas eu nunca tinha pensado pra parar no MEU TEMPO. Como o meu corpo reage à trabalho intenso por anos, competições, viagens, etc.
Uma coisa eu posso ficar tranquila: eu me cuido há alguns anos - desde 2015 cuido da minha alimentação, hidratação, sono, físico. Ponto Positivo. Mas ao mesmo tempo já tenho dores que podem ser por excesso. Ponto não tão positivo.
E começo a pensar em deixar algumas coisas de lado. Alguns caminhos que me podem me encurtar essa vida de atleta amadora.
Pela segunda vez em 12 meses, e talvez a milésima vez na minha vida, vem a proposta: Roberta, você precisa parar de viajar tanto. Você precisa buscar aquilo que te faz melhor. Roberta do céu: SOSSEGA um pouco!
De verdade, dessa vez, eu parei pra pensar! Parei mesmo. Até meditei para buscar um pouco de paz (parece que a idade realmente te faz ter maturidade). E como boa canceriana que adora fazer as mesmas coisas o tempo todo, tive que quebrar algumas partes do meu coração para chegar na minha proposta de equilíbrio.
Colocado tudo na balança, com minha vida profissional, minha segunda carreira, minha família, eu vou ter que deixar algumas coisas de lado.
Coisas que fazem parte de mim, coisas que acreditei por muito tempo, coisas que me trazem prazer. Mas não na mesma proporção que outras. Ou que me trazem prazer, mas o ambiente não me favorece.
Pesando positivos e negativos. Achando respostas que já deixam saudades.
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
domingo, 8 de julho de 2018
Sobre maturidade esportiva
Success is going from failure to failure with no loss of enthusiasm.
E segue o plano.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
Sobre experiências fora de campo
Dessa vez não venho falar de esportes.
Mas algo que se passa no meio esportivo.
Hoje apresentarei meu TCC - vou falar sobre jovens meninas e
os motivos pelo qual essas abandonam o esporte quando adolescentes. E dentre
varias razões (não há uma resposta única pra isso, são vários tópicos complementares), uma
delas é a auto estima na adolescência e o bullying sofrido por amigos, colegas
e escola.
Quando comecei a competir, vi que o bullying existe de forma
muito clara. E hoje, após um campeonato que gosto muito, voltei pra casa
triste. Triste por ver como esses atos são incentivados, explícitos e frequentes!
A mim, dói ver o bullying com o menos acessível, com o de
menor poder aquisitivo, com o fisicamente diferente. Com aquele que de tanto escutar
sobre sua timidez, já se fechou e é tachado de autista, ou especial ou
retardado.
E o pior de tudo: foi ver pessoas educadas, com toda a
informação do mundo nas mãos tomando atitudes tão mesquinhas e baixas quanto
atingir o próximo quando aquele não mais é útil pra sua vida.
E entendam: eu adoro tiradas! Eu perco o amigo e não a
piada! Mas eu tenho limites. Faça aquilo até o ponto que vc esteja confortável
pra ouvir o mesmo sem estressar. Peça desculpas se passou dos limites - e pense
no outro. Tenha respeito! Caramba: dê o devido respeito!
Não acho que o mundo é um grande arco íris, nem que todos se
dão bem e muito menos que o mundo é justo pra todos!
Mas cada vez mais valorizo aqueles que ajudam o próximo
quando não se espera nada em troca. Que elogiam quando buscam somente
enriquecer o dia alheio e aqueles que escutam a sua resposta na pergunta de
tudo bem!
Pena que estão cada vez mais raros.
sexta-feira, 18 de maio de 2018
Downs and Ups
Eu nao ia escrever sobre o Aberto Feminino do São Fernando.
Não porque não foi bom, nem porque não tive desafios, mas porque estava em um momento "in" e não tão expressivo.
Mas aí ontem saiu o álbum de fotos! E eu vi esse momento:
E me lembrei de toda a sensação que foi aquele último putter.
O último putter do 18 de 6.5 jardas que eu precisava embocar.
-------------------------------------------------
Algumas horas antes, depois de começar o dia bem, tive vários tropeços no meio da volta. Foi um dia de muita luta interna. Os dias anteriores foram muito parecidos.
Mas, parada no approach do 13 do último dia, a 22 jardas da bandeira, eu somente estava focada em terminar bem. Eu queria jogar cada tacada de forma eficiente - e só.
E quase emboquei o approach.
No 14, deixei o driver muito a direita. Tentei o tiro: água. Double.
Não me deixei chatear. No 15, eliminei o híbrido do jogo e quase fiz birdie.
No 16, par 3 longo, defendi um pouco e cai na banca. Na mesma banca que no dia anterior a bola bateu no buraco e não entrou.
Mas aquele era o dia que os Deuses do Golfe iriam me ajudar. A bola saiu da banca e no segundo pique, entrou. Birdie.
Arrisquei o driver no 17, que ficou um pouco a direita. Mas consegui um bom lay up e dois putters para par.
E o 18! O 18 que havia feito dois doubles nos dias anteriores. O 18 que errei o fairway todos os dias. Esse 18. Eu precisava de birdie.
Bati um ferro. Somente queria a bola no meio, mesmo que mais curta. Deu certo.
Fui para um approach de 81 jardas - tiro de cuidado. Bandeira mais curta. Foquei, visualizei, bati. Deu certo.
Era o putter. O putter de 6.5 jardas que precisava cair.
Eu li numa revista no dia de treino que o São Fernando tem várias dificuldades, mas uma das vantagens é que os greens são fieis. Se você tocar no putter na linha certa, com a força ideal, ele vai cair (óbvio, né!? Mas nem sempre verdade). Então há uma chance grande de embocar e aquilo me veio a cabeça o dia todo.
Vi a linha, mentalizei, toquei a bola. Eu vi ela passar exatamente aonde queria.
A bola seguiu o traço e no meio do meu grito de CAAI, ela entrou!
O birdie do 18 veio!
Foi uma sensação de realização que não consigo descrever.
Eu não ganhei o campeonato. O score não foi grande coisa.
Mas eu venci aquela batalha mental. E mostrei para mim mesma que o processo vale sim a pena.
Essa foto vai ficar guardadinha aqui. Vou olhá-la sempre com muito carinho.
Lembranças de um dia que a garra e foco venceram os erros.
E é só isso que preciso lembrar.
Não porque não foi bom, nem porque não tive desafios, mas porque estava em um momento "in" e não tão expressivo.
Mas aí ontem saiu o álbum de fotos! E eu vi esse momento:
E me lembrei de toda a sensação que foi aquele último putter.
O último putter do 18 de 6.5 jardas que eu precisava embocar.
-------------------------------------------------
Algumas horas antes, depois de começar o dia bem, tive vários tropeços no meio da volta. Foi um dia de muita luta interna. Os dias anteriores foram muito parecidos.
Mas, parada no approach do 13 do último dia, a 22 jardas da bandeira, eu somente estava focada em terminar bem. Eu queria jogar cada tacada de forma eficiente - e só.
E quase emboquei o approach.
No 14, deixei o driver muito a direita. Tentei o tiro: água. Double.
Não me deixei chatear. No 15, eliminei o híbrido do jogo e quase fiz birdie.
No 16, par 3 longo, defendi um pouco e cai na banca. Na mesma banca que no dia anterior a bola bateu no buraco e não entrou.
Mas aquele era o dia que os Deuses do Golfe iriam me ajudar. A bola saiu da banca e no segundo pique, entrou. Birdie.
Arrisquei o driver no 17, que ficou um pouco a direita. Mas consegui um bom lay up e dois putters para par.
E o 18! O 18 que havia feito dois doubles nos dias anteriores. O 18 que errei o fairway todos os dias. Esse 18. Eu precisava de birdie.
Bati um ferro. Somente queria a bola no meio, mesmo que mais curta. Deu certo.
Fui para um approach de 81 jardas - tiro de cuidado. Bandeira mais curta. Foquei, visualizei, bati. Deu certo.
Era o putter. O putter de 6.5 jardas que precisava cair.
Eu li numa revista no dia de treino que o São Fernando tem várias dificuldades, mas uma das vantagens é que os greens são fieis. Se você tocar no putter na linha certa, com a força ideal, ele vai cair (óbvio, né!? Mas nem sempre verdade). Então há uma chance grande de embocar e aquilo me veio a cabeça o dia todo.
Vi a linha, mentalizei, toquei a bola. Eu vi ela passar exatamente aonde queria.
A bola seguiu o traço e no meio do meu grito de CAAI, ela entrou!
O birdie do 18 veio!
Foi uma sensação de realização que não consigo descrever.
Eu não ganhei o campeonato. O score não foi grande coisa.
Mas eu venci aquela batalha mental. E mostrei para mim mesma que o processo vale sim a pena.
Essa foto vai ficar guardadinha aqui. Vou olhá-la sempre com muito carinho.
Lembranças de um dia que a garra e foco venceram os erros.
E é só isso que preciso lembrar.
domingo, 22 de abril de 2018
Parte de um processo
Demônios.
Ai se eu conseguisse explicar tudo que se passou na minha cabeça durante esse último mês.
Entre lidar com a insatisfação de assuntos pendentes e com momentos de um passado que queria voltar, posso dizer: foram semanas de luta.
Decidi jogar novamente o Aberto de Poços como uma decisão de planilha - examinei os prós, os contras, conversei com mentores e amigos. Pensei em como lidar com o passado que assombrava. Pensei no desafio que precisava encarar. Pensei no treinamento que o fim de semana seria.
E foi tudo isso. Foi intenso. Foi desafiador. Foi mind-blowing!
Dentre um primeiro dia de adaptações e putters indecisos, busquei todos os positivos que pude: uma batida de bola mais concisa, um driver que eu voltava a gostar, uma visualização mais intensa. E foquei nos pontos a trabalhar para o segundo dia: putters e controle de bola com os ventos.
O segundo dia começou tenso. Até o buraco 4 fui lutando com um swing menos estável, mas determinada em manter o jogo positivo. E ele melhorou. Passei buracos complicados com bons resultados e joguei com equilíbrio.
E encontrei o primeiro demônio.
Bati um ferro para sair do tee do 8, um par 4 com um platô antes de uma descida que começa nas 150 jardas e só sobe no início do green. Jogada mais inteligente que o dia anterior onde tentava controlar um híbrido.
Estava a 175 jardas, com vento contra. Bati um ferro 5, que voou livremente para o fora de campo assim que o vento diminuiu. Fiquei surpresa pela distância de voo. Peguei outra bola, um ferro 6 e bati novamente. Outro fora de campo! Também longo e dessa vez na direção da bandeira.
Estava atônita. Não foram 2 bolas sem mau contato ou desconcentração. Foram erros de escolha de taco devido ao vento. No MEU clube!
Bati a terceira bola, que também foi longa e acabou enterrada a quase um palmo de profundidade na areia fofa de uma banca em descendente. Resultado: 12! Sim, 12.
Sai do green chateada, mas... respira, anda devagar e bola pra frente.
Do buraco 8 ao 9 é a maior distância que temos entre green e tee no nosso campo. E foi tempo suficiente para me recompor. Consegui entrar novamente no meu planejamento e voltei a bater bem e embocar.
Até o segundo demônio.
Cheguei no tee do 14, buraco que havia batido drivers lindos e feito pares em todas as rodadas. Coloquei minha bola, fiz minha rotina, visualizei, bati. Fora. A bola saiu com efeito e o vento levou.
Peguei uma segunda bola, coloquei no tee, fiz minha rotina, respirei, visualizei, bati. Fora de novo.
O que?
Calma. Respira...
Outra bola e coloquei minha 3a batida na banca a 100 jardas do green. Cheguei lá, escolhi o taco, fiz a rotina. Bati. Fora.
Cabeça foi a milhão. Olhei pra cima. Eu tive vontade de pegar meus tacos e sumir!
Bati novamente. Outra bola afundada na areia, uma saída para o pre-green e um approach que ficou no fundo do green.
Eu estava vendo minha vantagem ir embora de novo, em casa - de novo.
Contei minhas jardas para o buraco, olhei a caída, fiz a rotina e bati o putter de 7 jardas para 11a tacada.
A bola caiu!
E foi como se eu pudesse explodir. O grito veio de dentro como se tivesse embocado para ganhar o campeonato.
Eu me lembro de andar devagarinho. Quase que em meditação até o próximo tee.
Aquele demônio não ia me pegar facilmente.
Se quisesse me pegar, teria que tentar me bater de novo.
E assim segui buscando pares até o final do jogo.
Cada tacada foi uma luta mental.
Cada putter foi uma decisão de campeonato.
Cada escolha de taco foi analisada como jogo de xadrez.
Se fosse no ano passado, eu teria perdido esse campeonato.
Mas não agora.
Campeã Scratch do 31° Aberto do Poços de Caldas Golf Club.
Ai se eu conseguisse explicar tudo que se passou na minha cabeça durante esse último mês.
Entre lidar com a insatisfação de assuntos pendentes e com momentos de um passado que queria voltar, posso dizer: foram semanas de luta.
Decidi jogar novamente o Aberto de Poços como uma decisão de planilha - examinei os prós, os contras, conversei com mentores e amigos. Pensei em como lidar com o passado que assombrava. Pensei no desafio que precisava encarar. Pensei no treinamento que o fim de semana seria.
E foi tudo isso. Foi intenso. Foi desafiador. Foi mind-blowing!
Dentre um primeiro dia de adaptações e putters indecisos, busquei todos os positivos que pude: uma batida de bola mais concisa, um driver que eu voltava a gostar, uma visualização mais intensa. E foquei nos pontos a trabalhar para o segundo dia: putters e controle de bola com os ventos.
O segundo dia começou tenso. Até o buraco 4 fui lutando com um swing menos estável, mas determinada em manter o jogo positivo. E ele melhorou. Passei buracos complicados com bons resultados e joguei com equilíbrio.
E encontrei o primeiro demônio.
Bati um ferro para sair do tee do 8, um par 4 com um platô antes de uma descida que começa nas 150 jardas e só sobe no início do green. Jogada mais inteligente que o dia anterior onde tentava controlar um híbrido.
Estava a 175 jardas, com vento contra. Bati um ferro 5, que voou livremente para o fora de campo assim que o vento diminuiu. Fiquei surpresa pela distância de voo. Peguei outra bola, um ferro 6 e bati novamente. Outro fora de campo! Também longo e dessa vez na direção da bandeira.
Estava atônita. Não foram 2 bolas sem mau contato ou desconcentração. Foram erros de escolha de taco devido ao vento. No MEU clube!
Bati a terceira bola, que também foi longa e acabou enterrada a quase um palmo de profundidade na areia fofa de uma banca em descendente. Resultado: 12! Sim, 12.
Sai do green chateada, mas... respira, anda devagar e bola pra frente.
Do buraco 8 ao 9 é a maior distância que temos entre green e tee no nosso campo. E foi tempo suficiente para me recompor. Consegui entrar novamente no meu planejamento e voltei a bater bem e embocar.
Até o segundo demônio.
Cheguei no tee do 14, buraco que havia batido drivers lindos e feito pares em todas as rodadas. Coloquei minha bola, fiz minha rotina, visualizei, bati. Fora. A bola saiu com efeito e o vento levou.
Peguei uma segunda bola, coloquei no tee, fiz minha rotina, respirei, visualizei, bati. Fora de novo.
O que?
Calma. Respira...
Outra bola e coloquei minha 3a batida na banca a 100 jardas do green. Cheguei lá, escolhi o taco, fiz a rotina. Bati. Fora.
Cabeça foi a milhão. Olhei pra cima. Eu tive vontade de pegar meus tacos e sumir!
Bati novamente. Outra bola afundada na areia, uma saída para o pre-green e um approach que ficou no fundo do green.
Eu estava vendo minha vantagem ir embora de novo, em casa - de novo.
Contei minhas jardas para o buraco, olhei a caída, fiz a rotina e bati o putter de 7 jardas para 11a tacada.
A bola caiu!
E foi como se eu pudesse explodir. O grito veio de dentro como se tivesse embocado para ganhar o campeonato.
Eu me lembro de andar devagarinho. Quase que em meditação até o próximo tee.
Aquele demônio não ia me pegar facilmente.
Se quisesse me pegar, teria que tentar me bater de novo.
E assim segui buscando pares até o final do jogo.
Cada tacada foi uma luta mental.
Cada putter foi uma decisão de campeonato.
Cada escolha de taco foi analisada como jogo de xadrez.
Se fosse no ano passado, eu teria perdido esse campeonato.
Mas não agora.
Campeã Scratch do 31° Aberto do Poços de Caldas Golf Club.
terça-feira, 27 de março de 2018
Acima da média
Tenho passado por um período de transição. Uma mudança que vem de dentro e era imensamente desejada - 2018 seria o ano para isso acontecer e vários sinais foram aparecendo até que eu tomasse essa decisão - a transição é necessária e será melhor para minha qualidade de vida.
Então desde Janeiro tenho analisado vários pontos da minha rotina e descobrindo quais são àqueles que valem a brigar por (ou não). Com base nisso, fiz algumas regras pro meu dia a dia:
1. Escolha a briga pra comprar - não adianta querer meter no peito qualquer coisa pequena. Nem toda vírgula vai ser ponto e você precisa aprender a descobrir o que merece o seu tempo...
2. Ou resolve, ou releva! - então se você tem um problema, ou vai lá e resolve aquilo que te aflige, ou ignora e deixa o coração livre! Segurar essa angústia estraga seu dia (mês, ano...)!
E confesso que tenho me sentido muito bem! Com menos "problemas" na minha mente, tenho vivido melhor, jogado melhor, treinado melhor e meu humor está nas alturas! Começamos 2018 no pé certo pra novos bons caminhos...
Mas claro, nenhuma mudança vem sem desafios e tenho alguns pontos que ainda me tiram do sério...
E um deles é a tal da mediocridade. É sobre pessoas de potencial aceitarem serem somente boas. É sobre pegarem as pedras que a vida coloca no caminho e construirem um muro ao invés de um castelo.
Eu não sou melhor que ninguém. Mas eu quero construir um P*** castelo com todas as pedras que eu pego.
Eu quero ser a melhor pessoa/jogadora/auditora com as condições que me foram dadas! Ser a média para mim não é parte do que eu busco - eu posso até falhar, mas meu objetivo não será mediano.
E você pode falar: mas ela tem boa auto estima, ela tem isso, aquilo. Não.
Eu tenho é vontade.
Eu tenho a crença de que posso ser melhor.
E eu quero ser a melhor versão daquilo que eu posso ser.
Isso foram pedras que peguei no caminho.
E uma das minhas batalhas pessoais é que quero que esses potenciais vejam que podem ser mais que a média. Podem alcançar coisas incríveis e fazer a diferença no mundo. Não só passar por ele.
Quando me deparo com essas situações de pessoas desperdiçando potencial, tenho dificuldade de aplicar as minhas regras. Porque não consigo definir até que ponto é uma briga que posso comprar, e não tenho ainda força mental suficiente para resolver ou relevar.
Então me frustro.
Nesse momento, volto para aquilo que eu quero ser. Planejo meu objetivo e estabeleço minhas metas.
Vou ser minha melhor versão nesse momento perante a dificuldade que encontro. Umas pedrinhas a mais para construir num futuro próximo...
Mas lembrem-se: Não aceitem ser medianos. Inspirem. Façam. Lutem pela SUA crença.
VOCÊ PODE SER SUA MELHOR VERSÃO!
Vá atrás dela.
Então desde Janeiro tenho analisado vários pontos da minha rotina e descobrindo quais são àqueles que valem a brigar por (ou não). Com base nisso, fiz algumas regras pro meu dia a dia:
1. Escolha a briga pra comprar - não adianta querer meter no peito qualquer coisa pequena. Nem toda vírgula vai ser ponto e você precisa aprender a descobrir o que merece o seu tempo...
2. Ou resolve, ou releva! - então se você tem um problema, ou vai lá e resolve aquilo que te aflige, ou ignora e deixa o coração livre! Segurar essa angústia estraga seu dia (mês, ano...)!
E confesso que tenho me sentido muito bem! Com menos "problemas" na minha mente, tenho vivido melhor, jogado melhor, treinado melhor e meu humor está nas alturas! Começamos 2018 no pé certo pra novos bons caminhos...
Mas claro, nenhuma mudança vem sem desafios e tenho alguns pontos que ainda me tiram do sério...
E um deles é a tal da mediocridade. É sobre pessoas de potencial aceitarem serem somente boas. É sobre pegarem as pedras que a vida coloca no caminho e construirem um muro ao invés de um castelo.
Eu não sou melhor que ninguém. Mas eu quero construir um P*** castelo com todas as pedras que eu pego.
Eu quero ser a melhor pessoa/jogadora/auditora com as condições que me foram dadas! Ser a média para mim não é parte do que eu busco - eu posso até falhar, mas meu objetivo não será mediano.
E você pode falar: mas ela tem boa auto estima, ela tem isso, aquilo. Não.
Eu tenho é vontade.
Eu tenho a crença de que posso ser melhor.
E eu quero ser a melhor versão daquilo que eu posso ser.
Isso foram pedras que peguei no caminho.
E uma das minhas batalhas pessoais é que quero que esses potenciais vejam que podem ser mais que a média. Podem alcançar coisas incríveis e fazer a diferença no mundo. Não só passar por ele.
Quando me deparo com essas situações de pessoas desperdiçando potencial, tenho dificuldade de aplicar as minhas regras. Porque não consigo definir até que ponto é uma briga que posso comprar, e não tenho ainda força mental suficiente para resolver ou relevar.
Então me frustro.
Nesse momento, volto para aquilo que eu quero ser. Planejo meu objetivo e estabeleço minhas metas.
Vou ser minha melhor versão nesse momento perante a dificuldade que encontro. Umas pedrinhas a mais para construir num futuro próximo...
Mas lembrem-se: Não aceitem ser medianos. Inspirem. Façam. Lutem pela SUA crença.
VOCÊ PODE SER SUA MELHOR VERSÃO!
Vá atrás dela.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Sobre ganhos e perdas
Há uma semana começou o Desafio 40 dias de Treino do Studio Ação - são 40 dias seguidos de pelo menos 30 minutos de treino! E claro que eu, que quase não gosto de uma competição, to ali na pegada diária!
Na verdade essa rotina não é tão fora da minha de sempre entre cricket, golfe e funcional. Mas é interessante saber que você não pode tirar um dia inteiro de descanso - vai ter que estruturar 30 min de exercício para "descansar".
E foi o que fiz ontem - era domingo e minha única atividade programada era "apitar" dois jogos de cricket da nossa liga atual. Então, para ter meus 30 minutos de treino, decidi correr para o campo, coisa que já tinha feito no passado quando o golfe era na zona Sul.
Correr não é minha atividade favorita, mas ontem foi algo diferente - sem querer, eu fiz o mesmo trajeto que corri em agosto 2014, quando comecei a descobrir que não tinha algo correto comigo naquela época. Foi nas corridas de 2014 que descobri o benditinho tumor... e desde então, nunca mais tinha corrido.
E confesso que fiquei um pouco emocionada! A vida tem um jeitinho estranho de mostrar como as coisas evoluem e se você está atento, as respostas aparecem quando você menos espera.
Não tem como eu não ter algumas ocasionais incertezas sobre as escolhas que tomei na minha vida. Esse é o segundo ano que estou bastante envolvida em competições, preparações, treinos e isso afeta bastante minha rotina no geral. Minha vida familiar e social acabaram se transformando MUITO e eu não tenho mais a mesma rotina daquela pessoa que fez as corridas de 2014. Eu tenho uma dieta que sigo bem, quase nunca bebo, durmo cedo para acordar disposta para os treinos e passo bastante tempo viajando em competições.
Mas e dai!?
Daí que eu tenho descoberto que são ganhos e perdas. Nessa corrida de ontem, notei que ganhei coisas espetaculares nesse novo estilo de vida - eu tenho uma saúde linda, me sinto mais disposta, tenho mais confiança das minhas escolhas. É a vida crua, nua e maravilhosa!
Mas é claro, com todas essas viagens e atividades, eu perdi momentos da família, perdi tempo curtindo casa e cama, perdi amigos...
São ganhos e perdas.
2018 tem sido um ano de muita introspecção. Estou me observando mais, tentando evoluir nos meus pontos fracos e avaliando esses ganhos - e isso é um processo solitário. E às vezes até dolorido. Mas eu acho que na loucura de manter trabalho, casa, esportes e vida nos malabares diários é necessário parar e ver seus valores bem de pertinho!
Enquanto faço meu Desafio e só observo os sinais que Papai do Céu me dá.
Essa solidão era algo que eu estava precisando. E tem sido Especial!
Na verdade essa rotina não é tão fora da minha de sempre entre cricket, golfe e funcional. Mas é interessante saber que você não pode tirar um dia inteiro de descanso - vai ter que estruturar 30 min de exercício para "descansar".
E foi o que fiz ontem - era domingo e minha única atividade programada era "apitar" dois jogos de cricket da nossa liga atual. Então, para ter meus 30 minutos de treino, decidi correr para o campo, coisa que já tinha feito no passado quando o golfe era na zona Sul.
Correr não é minha atividade favorita, mas ontem foi algo diferente - sem querer, eu fiz o mesmo trajeto que corri em agosto 2014, quando comecei a descobrir que não tinha algo correto comigo naquela época. Foi nas corridas de 2014 que descobri o benditinho tumor... e desde então, nunca mais tinha corrido.
E confesso que fiquei um pouco emocionada! A vida tem um jeitinho estranho de mostrar como as coisas evoluem e se você está atento, as respostas aparecem quando você menos espera.
Não tem como eu não ter algumas ocasionais incertezas sobre as escolhas que tomei na minha vida. Esse é o segundo ano que estou bastante envolvida em competições, preparações, treinos e isso afeta bastante minha rotina no geral. Minha vida familiar e social acabaram se transformando MUITO e eu não tenho mais a mesma rotina daquela pessoa que fez as corridas de 2014. Eu tenho uma dieta que sigo bem, quase nunca bebo, durmo cedo para acordar disposta para os treinos e passo bastante tempo viajando em competições.
Mas e dai!?
Daí que eu tenho descoberto que são ganhos e perdas. Nessa corrida de ontem, notei que ganhei coisas espetaculares nesse novo estilo de vida - eu tenho uma saúde linda, me sinto mais disposta, tenho mais confiança das minhas escolhas. É a vida crua, nua e maravilhosa!
Mas é claro, com todas essas viagens e atividades, eu perdi momentos da família, perdi tempo curtindo casa e cama, perdi amigos...
São ganhos e perdas.
2018 tem sido um ano de muita introspecção. Estou me observando mais, tentando evoluir nos meus pontos fracos e avaliando esses ganhos - e isso é um processo solitário. E às vezes até dolorido. Mas eu acho que na loucura de manter trabalho, casa, esportes e vida nos malabares diários é necessário parar e ver seus valores bem de pertinho!
Enquanto faço meu Desafio e só observo os sinais que Papai do Céu me dá.
Essa solidão era algo que eu estava precisando. E tem sido Especial!
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