sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

E aí, 2016??????

Não tem como chegar em dezembro e não olhar pra trás. Analisar o que tivemos e mudamos de janeiro até agora. Ow ano porreta, 2016!

Foi um ano de definir prioridades e correr atrás delas. Foi maluco! Quase MUITO maluco! Manter o trabalho em dia, a empresa e os extras, manter a vida social com a família e amigos, manter a parte física e nutricional, manter os treinos, a faculdade e ainda manter o marido feliz enquanto eu passava mais de 13 semanas viajando para jogar, mais 12 semanas viajando para trabalhar... em alguns momentos eu queria que o mundo parasse pra descer! 

Eu consegui jogar o ranking nacional no golfe. E tive momentos muito bons - boas amizades, bons jogos, conheci campos lindos e vivi tacadas que nem sabia que era capaz. Era um aprendizado e foi mais que eu esperava. Mas também tive momentos muito ruins nesse processo - ruins tecnicamente, ruins mentalmente. 
Jogar campeonatos diferentes com jogadoras mais experientes me deu um gatilho para querer melhorar meu jogo - e melhorar em pontos base de jogo. Não me adianta em nada jogar desde juvenil: eu ainda não sou tecnicamente tão forte quanto as outras jogadoras. Tempo de jogo não faz qualidade. Isso é algo que sempre foi claro pra mim, mas também foi visível que é possível melhorar com o esforço certo. 
Então estou treinando em aspectos que posso dentro da minha rotina para melhorar em 2017. Não porquê eu tenho intenção de ser uma jogadora do LPGA - isso é óbvio - mas porque eu quero ser uma jogadora melhor que sou hoje. Quero conhecer o meu melhor e o poder aplicar isso em campos maravilhosos enquanto for possível - é minha paixão!!!

Na minha segunda paixão, o cricket, foi um ano MUITO BOM. Eu joguei meu terceiro Sul Americano de Cricket. Joguei meu quarto ano após conhecer o esporte. Foi fantástico tecnicamente e mentalmente. Foi difícil como capitã das Pandas e vice capitã do Brasil. Mas positivo demais no geral. E vou começar 2017 com o pé no acelerador pra continuar ascendendo e buscando novos objetivos. Quero inspirar jogadoras, quero melhorar minha técnica, quero jogar e vencer minhas barreiras... Conhecer um esporte que se tornou tão importante foi uma benção pra mim. Me rejuvenesceu, me deu amizades, me desafiou de formas que nem imaginava - o cricket trouxe o coletivo pro meu individual - QUE BOM!



E um dos motivos pelo qual consegui manter essa rotina DOIDA foi pelo apoio de pessoas fantásticas! Primeiramente, o Stúdio Ação. Uma parceria que começou com a Liz e Thelma em 2015 e continuou com o Bruno no meio desse ano até hoje. É um trabalho fantástico que permitiu que eu tivesse CORPO para jogar, viajar, treinar e continuar nesse ciclo por todo ano. Sou muito agradecida pelo espaço e por serem tão fantásticos durante todo esse tempo. MUITO OBRIGADA!!!
Em segundo, a Via Natural e Clínica Salute Nutrição, por me ajudarem com a dieta adequada, com produtos e suplementação ótimos, sopas intermináveis que viraram até emoticon na minha casa!!!! OBRIGADA DEMAIS :) 

Eu queria concluir meus objetivos. E conclui - mesmo que com muitos pontos a melhorar na parte esportiva e muitos também no mundo pessoal. Somos seres de aprendizagem.

Que 2017 venha cheio de vontade! A equipe está crescendo e vamos aprendendo todos os dias um pouquinho mais... 

Que seja lindo! E SERÁ!






quinta-feira, 3 de novembro de 2016

WSAC 7 - Campeonato Sul Americano de Cricket Feminino

Foi um ano de treinamentos.
Eu sabia muito bem o porquê.
Ano passado eu fui a 2a melhor jogadora do Campeonato Sul Americano, no Chile. Era uma realização fantástica para quem estava jogando somente o seu segundo campeonato internacional. Eu estava feliz! Super! Mas eu sabia que não era somente isso que eu queria.
Eu estava determinada e queria mais. Eu queria saber e provar que aquilo não era fator sorte - que eu realmente poderia ser uma boa jogadora nesse tal jogo de cricket.

Foi um ano.

De treinos todas as terças e quartas. De assistir jogos de pessoas experientes. De acordar mentalizando jogadas e pensando na técnica correta. Foi um ano fazendo que 15 minutos de treino no taco fossem de melhorias e técnicas adequadas. E que cada 15 minutos serviriam como base para planos melhores. E cada hora de bowling fosse para evitar um wide, pelo menos. 
E nesse ano vieram bons wickets, vieram bons catches, veio a preparação física para aguentar séries pesadas de treinos, jogos e trabalho. Veio planejamento da dieta para melhorar o rendimento. 

Eu não queria ser mais uma jogadora na Seleção Brasileira. Eu queria ser uma jogadora importante da Seleção. Eu queria ajudar meu time a ser Bicampeão e isso aconteceria por dois motivos: 1. melhorando o meu jogo e 2. melhorando a confiança das minhas jogadoras. E assim foi durante os últimos 12 meses em Poços de Caldas. 

Eu cheguei em Itaguaí focada. Não estava ansiosa. Estava focada. Cheguei com minha melhor preparação física, gracas ao Studio Ação, graças à Clinica Salute e graças ao apoio da Via Natural!  

E depois de mais um ano de treino, no Sul Americano, vi que estava mais confiante. Vi que meus arremessos traziam mais ameaça e que eu era mais constante no taco. Não era a jogadora que fazia 100 pontos, mas era a jogadora que conseguia se manter jogando. E consegui fazer 50 pontos. Estou feliz com isso.

A equipe também estava melhor. Estava com garra e mais forte tecnicamente. Não dependia somente de poucas jogadoras. A Seleção era mais forte no geral - mesmo que os bastidores fossem mais fracos.

E nesse campeonato veio o almejado sonho. Veio o emocionante Bicampeonato. Veio primeiro 6, na final. Veio o primeiro reverse shot, contra o Peru. Veio o prêmio de melhor arremessadora. Mas o mais inesperado: veio o prêmio de Melhor Jogadora do Campeonato. O prêmio que ano passado parecia ser sorte. 

Mas como sempre roubo a frase e continuo usando: quanto mais treino, mais sorte eu tenho!

Eu não vou parar de treinar. Quero que os sonhos sejam mais altos. Quero continuar a crescer como jogadora e como parte da equipe. E quero que meu time venha comigo. Quero poder inspirar pessoas - mas mostrando que nada vem de graça.
Vem de esforço.
Vem de luta.
Vem de concentração e garra.

Sonhe.
Treine.
Nutra-se.
Durma.
Conquiste.

E no meio do caminho lembre-se sempre: tenha humildade.

O resto é pura consequência.

Que venha 2017.


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

IV Campeonato Nacional de Cricket Feminino

E pela quarta vez, recebemos a equipe de Brasilia, Brasilia Cricket Ladies, para o Campeonato Nacional de Cricket Feminino, em Poços de Caldas.


Equipe Pandas 2016

Eu tenho emoções mistas nesse campeonato: eu queria muito ter ganho os três jogos. Não deu. Mas eu não consegui ficar triste, porque eu vi algo acontecer na minha frente: vi um desenvolvimento, um comprometimento que se alguém me falasse que aconteceria há alguns meses, que talvez eu não teria acreditado.  

Vi meninas que conheceram o cricket há menos de um ano jogando como guerreiras. Vi atletas que não entendiam técnicas na primeira fase que treinaram duro e superaram expectativas nessa segunda etapa. Vi jogadoras desmoronarem e se redimirem com sucesso. Vi meninas virarem mulheres de garra. Vi catches, wickets, burpees e lágrimas. Lágrimas de felicidade, lágrimas de dor e lágrimas de emoção. Vi nossa primeira vitória como equipe depois de restruturar o time.

O orgulho que eu tenho dentro de mim de ver cada jogadora crescendo e jogando cada vez melhor, não me cabe dentro do peito! E eu nunca achei que fosse me sentir assim como capitã. Vocês fazem meu dia mais lindo e minhas lutas mais fáceis!! 

Eu quero agradecer a todas vocês: Renatinha, Gabi, Lara, Gabi Otta, Polly, Dela, Lindsay, Julia, Nath, Mozão, Cris, Lari - vocês fazem com que eu tenha vontade e determinação de treinar e aprender cada vez mais! Para ser uma melhor Capitã e levar todas nós para o próximo nível! E não posso esquecer de agradecer ao Matt e o Richard, que me incentivam e guiam (mesmo quando eu não quero escutar)! :)

Sei que treino traz resultados. E é nisso que nós, Pandas,vamos trabalhar em conjunto daqui em diante - treino técnico, físico e mental. 
E funciona. Porque eu estou vencendo minhas barreiras - e quem me conhece sabe que eu quero ainda mais!

Bati na trave ano passado no WSAC, mas esse ano posso falar: Melhor Jogadora e Melhor Arremessadora da Segunda Etapa do Campeonato Nacional de Cricket Feminino! E só quem está perto viu todas as lutas que tive para obter esses resultados. 

Mas só consegui porque foi com vocês, Pandas! Então, meu muito obrigada!

Não é fácil. Mas se fosse, qual seria a graça? 





terça-feira, 13 de setembro de 2016

29° Aberto de Poços de Caldas

Finalmente:
Depois de 4 Vice Campeonatos
Depois de uma 3a colocação
Depois de ter voltas iniciais no campeonato onde parecia que a bola era quadrada
Depois de treinos físicos incansáveis para aumentar rendimento
Depois de reeducação alimentar e suplementação esportiva
Depois de esquecer e tomar hormônios 
Depois de treinar o psicológico para aguentar o que fosse necessário
Depois de ter humildade para aprender que driver não é necessário. Estratégia sim. 
Depois de bater um ferro 9 de 120 jardas para o birdie no último buraco.

Posso dizer que:
Eu não cansei
Não desisti
Não me entreguei.

CAMPEÃ DO 29° ABERTO DO POÇOS DE CALDAS GOLF CLUB! 



Agradecimento enorme à Studio Ação, que me apoia e me prepara fisicamente desde o último Aberto de Poços, à Via Natural, que com muito carinho apoia minha alimentação saudável e mantém o humor a 1000 e a Clinica Salute que há um ano mudou minha vida com a dieta adequada pros meus esportes e minha saúde! Obrigada de coração à todos vocês!

Os scores irão melhorar... tenho certeza disso! Cada passo de uma vez! :) :)  

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Bandeirantes e Aberto do Paraná

Mais duas semanas de campeonatos! Com metas novas, jogo um pouco mais firme e agora com início de preparação mental também nas rotinas de jogo e treino.


Primeiramente o Bandeirantes, torneio da FPG que pela primeira vez tive o prazer de participar. O torneio foi no Lago Azul, campo que conheço desde adolescente e me sinto bem ali.

Joguei três dias com menos erros que nos primeiros nacionais. Tive uma batida mais consistente, pecando ainda nos putters, mas melhorando. Consegui ver melhorias no geral: melhores approachs, ferros com bom rendimento e no down side: drivers ainda precisavam melhorar, ainda sou um bebê em putters e preciso enfrentar meus medos no campo. Mantive uma terceira colocação e saí relativamente feliz no domingo.



Comentei no carro que desejaria que tivesse uns dias para acertar o swing antes de sair para Curitiba, pro Aberto do Paraná! Queria consertar alguns detalhes, mas o próximo voo estava a apenas alguns dias adiante...

Sem tempo a perder, CWB estava ali! Campo novo, cidade nova! Desde o dia de treino gostei muito do campo. Achei que os buracos favoreciam meu jogo, muitos pares 3, muitos pares 5 (alguns curtos) - sabe quando vem uma sensação delícia de campo!? Pois é! 
Joguei o primeiro dia tranquila - apesar da dificuldade nos putters, rodei bem a segunda volta. Fechei com +11, mas triste com os 39 putters dados. Fui direto para o putting green e mudei o toque. Fez a diferença! No segundo dia melhorei para 33 putters e joguei +4. Meu melhor resultado em torneio oficial até o momento. Mesmo com a chuva, com o frio, com a parada de 50 minutos, consegui manter a concentração, manter a calma e bater bem até o final. Felicidade de saber que podia jogar bem e que o treino dá sim resultado. 

Comecei o terceiro dia batendo ou muito bem ou muito mal no driving range. E isso refletiu no campo: ou eu acertava uma tacada maravilhosa ou uma tacada de iniciante. O jogo ficou inconstante - demais! E claramente essa inconstância afetou minha confiança no campo e consequentemente afetou o jogo no geral. Fiquei buscando a cada buraco o meu TP (turning point), aquele momento que faria um birdie ou embocaria um bom putter que me desse o gatilho para acabar a volta jogando bem. Infelizmente esse momento não veio no campo... 
Minha mente foi abaixo - não consegui reverter dos maus pensamentos e no golfe isso é um tiro no pé. Me segurei até o green do 18 e no último putter deixei os sentimentos saírem de mim. Estava frustada, decepcionada, triste por não ter conseguido jogar o meu golfe no terceiro dia. Não importava a posição final: eu somente queria ter conseguido jogar bem! 

Me dei o direito de ficar chateada. Me dei o direito de ficar decepcionada. Agora tenho o dever de correr atrás, se eu quiser que dias como esse não se repitam e que meus erros sejam menos constantes. 

Eu decidi entrar no Ranking Nacional esse ano para amadurecer no golfe. Eu sabia que provavelmente eu apanharia bastante dos campos. Sabia também que estava jogando com jogadoras experientes (apesar da maioria jovem), então posso dizer que estou no caminho certo. Não mata, fortalece.

Recebi uma mensagem do meu Mental Coach após expôs minha decepção: transforme a irritação em treino! E assim vamos fazer...

No livro da Michelle Wie e seu rumo ao golfe profissional tinha o seguinte: 

"I believe that failure is the greatest thing that happens to my golf game. It helps me recognize my mistakes"

Que seja aprendizado. 
E que venham os treinos.
Força, Foco e Fé!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Adaptando o "novo ano"

As últimas semanas foram de adaptações e mudanças:

Mudança de rotina
Mudança de alinhamento
Mudança de foco
Mudança de respiração
Adaptação de pensamento
Adaptação de temperatura
Adaptação de metas
Adaptação de treinos

Foco. Meta.
Concentração. Respira.
Segue. Realiza.

Colocar tudo junto requer esforço.
Chegaremos lá. No golfe e no cricket.

2016 é ano de mudanças. Que venham!


segunda-feira, 25 de abril de 2016

XXXIII Aberto de Brasília - sentimentos à flor da pele

Decidi jogar o Tour Nacional em 2016. Decidi para conhecer outros campos, para conhecer outras jogadoras, para me incentivar a treinar mais e porque eu sempre tive essa vontade. 
Defini o Calendário no começo do ano e o primeiro a jogar seria Brasília! Adoro a cidade, tenho amigos por aqui, me sinto bem. Conheci um pouco do campo no Interfederações em 2015 e gostei. 

Primeiro dia de jogo foi difícil - errei a minha melhor tacada, os drivers. Acertei somente 5 de 14 fairways e acabou de tornando um jogo de recuperação do começo ao fim. O resultado não podia ter sido diferente. Esse foi o mesmo erro que tive no segundo dia de Campinas, onde os drivers saiam para a esquerda: ou por erro de posicionamento, ou por uma mão mais agressiva no topo do backswing! Ou ambos!

Segundo dia, fui focada em melhorar os drivers e deu certo: acertei 12 em 14. Tive também 13 greens in regulation, ou seja, minhas tacadas longas e ferros estavam bem. Mas foi nesse momento que comecei a ver alguns pequenos problemas. O primeiro: estrategicamente, errei grandiosamente em alguns buracos e isso me trouxe medo (sentimento terrível para ter no campo de golfe), e segundo: eu sabia que os putters não estavam bem - consegui salvar muito no segundo dia, mas eu tinha consciência que estava insegura. 
Fui para o putting green após o jogo e não consegui dai adiante me sentir bem mais e não conseguia visualizar o jogo do dia seguinte. Geralmente gosto de ver meu jogo, analisar no que vou melhorar e me foco nisso desde o dia anterior. Após o segundo dia de jogo, por algum motivo, eu não conseguia.

Cheguei no clube no terceiro dia e fiz a mesma rotina: putting green, driving range e bati bem nos dois lugares. Comecei o jogo com bom driver, segunda tacada no green e três putters. OKay, sem problemas. Segundo buraco, estava a um metro da bandeira: errei o par. Okay. Salvei um birdie de 5 metros no terceiro e vi uma esperança. Acertei o green no par 3 seguinte, três putters
A cabeça de um golfista é extremamente complexa e nesse momento, eu sabia que estava batendo bem, mas que o meu putter tinha travado! Não conseguia julgar a velocidade da bola, não conseguia ler uma caída e isso passou a afetar meu fairway. Tive uma sequencia de double-triple-double (com muitos putters) e desabei. Eu tive um BRANCO TOTAL! Foram momentos difíceis a cada swing - eu precisava de concentração extra somente para acabar a volta e lutando, finalizei com dois pares para minha pior volta da semana.

Na segunda volta, meu único plano era focar em cada tacada como um treino para o próximo campeonato. Acertei bons approachs, bons ferros, bons híbridos.
Acabei o jogo ainda batendo de forma satisfatória na bola, mas com o maior número de putters desde que comecei a registrar minhas estatísticas. Frustração era o sentimento que me descrevia de forma integral.

Conversei com algumas pessoas queridas - eu não sei o que aconteceu. Esse branco veio num momento importante, momento que eu havia decidido meu treino focado no jogo curto. Mas claro que os resultados de treinos não vem rápido assim. É preciso investir tempo, treino e principalmente ENFRENTAR SEUS MEDOS. Eu preciso me preparar melhor psicologicamente para poder enfrentar esses erros e saber que eu posso melhorar e me recuperar quando necessário.

Golfe é complexo. É cruel quando o desapontamento vem de você. Mas é nisso que crescemos e com isso que ganhamos maturidade esportiva.
Levanta a cabeça, sacode a poeira e vamos pro próximo!




quarta-feira, 13 de abril de 2016

33° Aberto Feminino de Campinas

Eu confesso que estava nervosa!

Tee do primeiro buraco deu um arrepio que não tinha há anos em campeonatos.
A cobrança não vinha de nenhum lugar. Era somente minha. Não queria jogar como havia jogado nos dois últimos torneios. E para isso, havia passado uma quantidade de tempo considerável entre driving ranges, assistindo torneios de golfe e afinando o swing com meu Head Pro, Horácio.

Primeiro buraco par 3 de 114 jardas, valendo um lindo Honda.
Espanei o PW e fiquei fora do green.
Pronto. Começou.
Tinha treinado chips nas últimas 3 semanas. E deu certo. Chip dado. Par!

E assim foi acontecendo. Estava mantendo a concentração e colocando a prova os treinos para evitar os erros do início do Tour. O plano durante o fim de semana foi: bater bem na bola. Somente isso. E para isso precisei de paciência e foco.

Acredito que os resultados foram positivos. Acertei a maioria dos meu tiros de sábado. Mas meus erros machucaram. Joguei 9+ com 3 greens de 3 putters e 3 double-bogeys doloridos. Ainda saí do campo de cabeça erguida - mas sabendo que poderia ter sido melhor!
Domingo foi mais complicado pois estava com meus tiros longos saindo para a esquerda! Usei meu putter para voltar para o fairway QUATRO vezes! Em compensação, recuperei o jogo muito bem, apesar de ter perdido dois putters dados por pura displicência. O resultado foi o mesmo de sábado, mas com acertos diferentes.

Fisicamente eu vejo o treino dando os maiores resultados: ganhei distância e o meu controle corporal evitam as dores na lombar. E isso é lindo!!! E outro ponto essencial é manter meus níveis de energia do início ao final do torneio - isso só é possível com a nutrição adequada - e nessas horas, a preparação pré-torneio é fundamental. (Super obrigada à Studio Ação e Clinica Salute Nutrição por mudarem minha vida!!!)

É somente um esporte, como sempre citamos. Mas o desafio de querer melhorar sempre faz dele um desafio viciante.

A Tia entre os Juvenis!!!
A luz do fim do túnel está ali! :)
Levamos 3° gross. Bem mais perto agora. No esporte não há milagres e a minha dedicação não vai parar.

Que venha o Tour Nacional.
Até logo, Brasília.



segunda-feira, 21 de março de 2016

Moving Forward....

De volta ao range na sexta-feira!
Foco, força e fé
Ainda não há milagres... 

Girl, 
You can have ups and downs
You can have troubles ahead of you.
But one thing I am sure
You are not here to give up.
Hold you head high
Transform you doubts in positive thinking..
Future is bright!
But sometimes you have to accept where you are

Before moving forward...




segunda-feira, 14 de março de 2016

Primeiro Aberto de 2016! Itapeva Golfe Clube

Defini meu calendário de 2016. Comprei minhas primeiras passagens, voltei para o Brasil, retomei à dieta e preparação física. E para ter uma noção de como estava o meu jogo e retomar o ritmo de campeonatos, prestigiei o lindo Torneio Aberto de Itapeva, válido para o Ranking Paulista Scratch e por Handicap.

Eu conheço o campo de Itapeva e essa seria minha terceira participação. Campo estreito, com greens pequenos e um erro custa bastante. E a falta de golfe nesses últimos dois meses mostrou que o golfe penaliza quem não foca! No primeiro dia tive o meu pior score em campeonato há muito tempo! Muitos putters, batida instável, poucos acertos e um pouco desconcentrada... Era acertar um driver e errar o approach ou estar para birdie e fechar com boggie! Difícil...

Comecei o segundo dia somente querendo bater BEM na bola. Precisava dar chances para os putters caírem e focar nos bons momentos de swing. Não podia exigir um super score, mas não podia deixar de concentrar!
Segundo dia Aberto de Itapeva - Foto de Marco Galvão
E melhorou. Fiz birdies, tive uma volta de somente 13 putters, bati bons drivers, acertei alguns bons chips. Mas ainda errei approachs, bunkers, e quando errava saia com triple ao invés de boggey! Foi sofrido e o score foi péssimo... mas um sofrido com uma luz no fim do túnel (quando no primeiro dia parecia mais uma caverna...)

Uma coisa estava bem: meu físico! Jogar 18 buracos por dia, carregando a taqueira foi tranquilo. Conseguiria jogar mais 1-2 dias tranquilamente...  Sem dores!!! Nesse ponto, onde houve treino adequado sem férias, certeza que evoluímos!

O que levo desse campeonato? Sem treino, não há resultados! Não há milagres no golfe. Talvez não haja milagres em nenhum esporte... Preciso treinar, focar e buscar melhores resultados.

Esse fim de semana temos mais um!
E vamos atrás de melhores tacadas...

Primeiro dia Aberto de Itapeva - Foto de Marco Galvão

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Estou viajando! E como fica minha preparação física?

Quando recebi a proposta de trabalhar na Costa Rica por dois meses, me vieram algumas preocupações: 1 Como vou ficar tanto tempo longe de casa nesse ritmo que temos hoje de trabalho?? e 2. Caracas!! E meus treinos? Vou perder tudo que estou fazendo agora??

No primeiro ponto, graças a tecnologia, de Skype, Whatsapp, Facebook, tenho bastante contato com minha família e amigos e consigo trabalhar de qualquer lugar que esteja! É corrido? Sim! É puxado? Muito. Mas é possível. Então não devo me queixar porque posso fazer o que preciso, inclusive minhas aulas e provas da faculdade (com alguns problemas de internet e uma conta de telefone alta, mas posso!!) :)

E o segundo ponto? E os treinos? Confesso que fiquei preocupada com isso. Estava recuperando o ritmo de jogo no golfe, com bons resultados no cricket e com super treino da Studio Ação e uma dieta show da Clínica Salute. Eu levo muito à sério meus treinos - eu não quero ser uma jogadora de golfe/cricket - eu quero ser uma BOA jogadora. Então não queria sair do foco de forma alguma.

Tinha um aliado: tenho meus treinos físicos no APP da Studio Ação e acesso meu login de qualquer lugar! Comprei um Band, trouxe minha bola suíca na mala e uma corda de pular, trouxe meu disco de equilíbrio, achei um TRX portátil para portas e pronto!
Legal! Agora tinha uma mini academia no hotel, já que na Costa Rica isso é raridade. E agora encontrar a VONTADE de fazer exercícios todos os dias?

Achei minha rotina. Nas primeiras semanas tive tempo para ter 3 treinos semanais de 1 hora. Adicionei as corridas no hotel e na estrada para complementar o aeróbico que é um ponto fraco. Agora que o trabalho passou a me tomar 10-14 horas por dia, reduzi o treino para 30 minutos e faço 4-5 vezes na semana. Quando não dá tempo de correr, fico com a corda! Os treinos são dinâmicos e é possível adaptar tudo (desde swing com galão de água quanto tríceps banco no canto da cama do hotel!) :)

Sou determinada. E se escuto um "não posso" quero mostrar o contrário. Encaro - se não der, tento de novo. E assim vou até me encaixar! Claro que tenho limitações, mas eu não deixarei de tentar. A minha prioridade de vida nessa viagem é cuidar de mim e trabalhar. Então os exercícios são parte da minha programação! Foco na saúde!

E eu achei que a dieta fosse ser o mais complicado! Duas semanas antes do Brasil, fiz compras: comprei meus manipulados, suplementação e tudo que precisava para essa estadia de 7 semanas. As malas de no máximo 32 quilos vieram LOTADAS! Achei alguns pequenos restaurantes na cidade que caem bem na minha dieta, estou fazendo compras no supermercado para cafe-da-manhã e consigo planejar o que preciso para manter o cardápio! Onde eu vou, a marmitinha vai atrás!


E ainda na mala vieram meu putter, 52° e 60° para treinos de golfe, além do taco de cricket. NO excuses!!

Se essa for sua prioridade, corra atrás. Dedique um tempo para VOCÊ! Cuide-se. Somos nosso bem mais valioso!
Dá trabalho? Sim. Cansa? Demais? Vale a pena? MUITO! Acredite :) :)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Uma peça fundamental que faltava

4 de janeiro 2016.
Dia oficial do retorno da dieta pra 99% da população brasileira.
Isso. Aquela dieta que você atrasa pra toda próxima segunda-feira. Essa mesmo.

Meu dia 4 de janeiro foi há quatro meses!

Após alguns meses de treinamento com a querida Studio Ação, os resultados começaram a aparecer. Cada semana eu conseguia superar um pouco além do que havia feito na semana anterior. E claro que isso me deixava muito animada e inspirada pra correr atrás do físico que precisava para competir. Porém, faltava uma complementação - minha dieta era restritiva e pobre. Acabei emagrecendo de forma incorreta e não ganhava tudo que poderia ganhar com os treinos físicos. Estava melhorando, mas ainda sabia que poderia ser mais eficiente (até porque tinha dores musculares insuportáveis e sabia que poderia evitar grande parte com uma nutrição melhor). 

Então não teria jeito - precisava de um acompanhamento nutricional bom. Não poderia ter uma dieta normal, eu queria um profissional que me entendesse como atleta, sem tireoide, que não aceitaria dores como sintomas psicológicos (o que escutei do meu médico) e também vegetariana - assim como tenho com a Studio Ação. Eu sou dedicada, então queria alguém que me escutasse! 

Como a vida é linda, tenho a sorte de ter conhecido na Seleção Brasileira Feminina de Cricket duas pessoas fantásticas, irmãs Narayana e Erika Reihner. Elas são Capitã e Vice da nossa seleção e jogamos cricket juntas desde 2013. E melhor ainda são Nutricionistas Esportivas excelentes, proprietárias da Clinica Salute, em Brasília.

E foi assim: sentadas após o Campeonato Nacional de Cricket, à beira do gramado, que começamos nosso trabalho! Fiz minha avaliação física, recebi a dieta e na primeira semana notei o quanto estava comendo pouco e errado. Hidratação então, sem comparação! Com a mudança na alimentação, dieta e suplementação apropriadas, suprindo minhas necessidades dentro da minha amada louca rotina eu notei meus melhores resultados físicos. E esse passo refletiu positivamente na minha vida inteira!


Café da manhã hoje :)

Sempre achei que fosse chocólatra, mas rapidamente perdi a vontade daquele doce após o almoço, minhas dores foram melhorando aos poucos e hoje são bem menos frequentes, meu corpo mudou bastante e minha disposição, aaaaaah, que disposição!!! :) Eu me sinto muito melhor hoje que me sentia há anos - os 30 anos estão provando ser os meus melhores.

E é nesse momento que você nota que mudanças não são milagres! 

Então no dia 4 de janeiro de 2016 eu não comecei a dieta! Eu tomei a decisão de continuar minha mudança de vida para melhor e mais saudável que comecei em 2015! Com o apoio da querida Nany e Kika, da Clinica Salute, e Liz e Thelma, do Studio Ação!

Vamos começar uma vida nova?! 

Eu já comecei :)


Clinica Salute:
Nany e Kika Reihner

Endereço: Quadra 910 - Bloco "D" Sala 244. 
Ed. Mix Park Sul 
Asa Sul, Brasília/DF 

Telefone: (61) 3244 8037
http://clinicasalute.com

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