terça-feira, 25 de novembro de 2014

Proteção necessária

Eu sou uma pessoa do sol! Adoro esportes ao ar livre, vento, óculos escuros, e calor!
Então, com a cirurgia, tenho que respeitar alguns detalhes, como 6 meses sem sol no pescoço (li na internet que 4 meses sem exposição direta, pelo menos) e comecei a procurar alternativas - não posso ficar andando de curativo todos os dias. 


Já vou retirar amanhã os únicos pontinhos que foram dados para o dreno e os outros pontos são de cirurgia plástica, ou seja, a linha é bem fininha e suave mas não quero que seja uma linha escura, quero que se mantenha clarinha e suma ao longo do tempo. Apesar de ter muitas cicatrizes nos braços, pernas, dessa vez quero realmente evitar uma marca no pescoço.

Evolução da cicatriz em 12 dias
Conversei com uma amiga golfista que faz lindos conjuntos de golfe, com saias, camisetas, vestidos e sugeri que ela fizesse uma pescoceira, para servir como uma barreira física para jogar golfe, cricket ou qualquer atividade ao ar livre. E hoje CHEGOU! Estava muito animada para receber esse pacote.

Ela me mandou dois exemplos de pescoceira. O primeiro deles não cobre o torso, então se moveu um pouquinho e não cobriu a cicatriz em todos os momentos, já que ela é bem na parte de baixo do pescoço. Mas o segundo ficou perfeito! Cobre a cicatriz, é leve e ainda por cima tem fator de proteção UV 50+
Pescoceira da Wool Line 

E melhor ainda, nós golfistas, temos a tendência de ficar com o V marcado no pescoço por causa do sol e a gola pólo. E na hora de vestir um decote, vestido, tomara-que-caia sempre fica marcado. E isso vai solucionar meus problemas - AMEI!

Minha amiga se chama Adriana Mentone, e faz roupas esportivas lindas na Wool Line S
port - veja mais em: 
Web site: http://www.woollinesport.com.br/home 
Endereço: Avenida Senador Casemiro da Rocha, 692C - Mirandópolis - São Paulo.
E-mail: woolline@terra.com.br

E ainda chegaram saias para golfe.... ai ai, que venham os campos!!!


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Recuperando.

Durante esse hiato sem esportes, muito vem acontecendo. Essa segunda-feira, fiz a tireoidectomia total e estou em processo de recuperação. Sempre tive um medo enorme de cirurgias e/ou anestesias, então durante o pré-operatório tive semanas complicadas. Não dormia, não me concentrava, estava tensa. Com o passar da cirurgia, acreditei que voltaria pelo menos a dormir, e SIM, estou HIBERNANDO - mas em todos os horários errados! Ou seja, em plena madrugada estou com os olhos saltados de vontade de buscar o mundo e sono nenhum me prende à cama!

Cama enorme, por acaso. Por recomendações e um pouco de medo, estou distante do meu maridão e melhor amigo, Rick e dos meus filhotes, Lucky, Zé e Scooby! Ele está fazendo papel de pai e cuidando dos meus bebês em casa, enquanto me recupero na casa da linda e lindo Mammyta e Pappyto para evitar o contato com pelos e possíveis arranhões já que a cicatriz é ainda muito recente! E MORRO de saudades! Vejo um pouquinho do meu marido todos os dias, correndo, longe de ser um convívio normal, mas mato um pouco as saudades... mas dos meus bebês está difícil! Quero ficar pertinho, receber umas lambidas, ver a carinha de felicidade deles quando acordo. E isso ainda vou ter que esperar.  

E a combinação não podia ficar melhor: tempo livre, Google e saudades na mão! Ando pesquisando tudo. Estou lidando bem com o desconforto na região do pescoço, dor ao falar e engolir. Mas o formigamento incomoda e me sinto um tanto inchada, com dores nas costas, muito cansaço - o que é tensão e o que é pós-cirurgia, não sei! Mas por estar atenta a tudo que possa estar acontecendo para conversar no médico no retorno, posso estar mais perceptiva...

Ainda não estou fazendo reposição hormonal, somente tomando Cálcio e ansiosa para saber se precisarei ou não da iodoterapia. Rezo para que não seja necessário pois pode ser um período bastante difícil. Talvez seja esse o motivo de estar aqui, 01.29am, de olhos saltados ao invés de estar contando carneirinhos....


Continuo agradecendo: tudo aconteceu da melhor forma possível. E continuará acontecendo! Seguimos nos mantendo fortes e com pessoas fantásticas por perto. Amigos, orações, visitas, boas energias e pensamentos tem ajudado MUITO! A força da família, da amizade, da FÉ são extremas.

Logo logo estaremos sem dor, sem saudades e 100%! Se Deus quiser...

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Objetivo do resto de 2014: manter o foco... na saúde!

No começo do ano, inicei esse blog com o intuito de registrar meus torneios no golfe, tanto minhas derrotas quanto as vitórias, os méritos e pontos a melhorar no fim de competição. Acabei levando um pouco do blog também para o cricket, onde o foco mental e estratégico também prevalecem e agora vou trazer um pouco para minha vida pessoal.

Esse ano de 2014 foi bastante produtivo no golfe: ganhei maturidade e perdi alguns medos. Com isso, o swing ficou mais compacto e alguns resultados começam a aparecer. Acredito que essa combinação foi o porquê obtive alguns resultados e mantendo isso tenho muito a crescer. Estava firme e forte para acabar 2014 com o meu melhor resultado pessoal e bem colocada no ranking net e scratch, focando em aprimorar para 2015. 

Mas ao sair do Aberto do SPGC, o que eu não esperava é que não jogaria mais em 2014 nos torneios paulistas programados e Bandeirantes. Há alguns messes, fiz alguns exames por causa de uma mudança súbita de pressão e acabei encontrando um nódulo que depois de uma biópsia se revelou maligno. Ou seja, na última semana troquei treinos por médicos, exames e trocarei os próximos torneios por cirurgia para retirada do tumor e depois no mínimo 30 dias sem nenhum exercício físico, além de 6 meses sem sol.

Eu poderia ficar revoltada! Aclamar por que eu seria vítima do tal câncer? Ou reclamar por que raios eu que sou saudável, pratico esportes, como bem, não tenho nem 30 anos, vegetariana... por que raios EU teria isso? 


Porém, eu não consigo cair nesse perfil de vítima. Na verdade, eu prefiro que aconteça em mim a ter o mesmo em uma pessoa que eu amo. Porque eu sei que eu tenho força para passar pela cirurgia, pelo tempo sem o esporte, pelo questionário de pessoas próximas e pelo hospital sem problemas, sorrindo. Eu me conheço: na primeira oportunidade no centro cirúrgico farei uma piadinha e sei que meu médico vai me dar bronca por estar batendo putters ao invés de estar quieta em casa!

Faz uma semana que li a biopsia que me deixou em choque por algumas horas. E o que eu vi foi que não tive má sorte com o resultado. Eu fui uma pessoa SORTUDA PRA CARAMBA - encontrei um câncer tranquilo de ser tratado, com chance de cura acima de 90%, provavelmente ainda no início e tive um apoio fantástico de todo mundo que convivo - desde a minha família, até meus amigos próximos, até pessoas que convivo no esporte que foram e estão sendo fantásticas... 


Estive de visita no Japy no último fim de semana e acompanhei o Aberto do CCSP de longe nessa semana - claro que a mão coça de vontade de jogar. O golfe me faz bem, estar com os amigos me faz bem! Mas o momento agora é de me cuidar e voltar forte pra 2015! 
Estou animada para os treinos até a data da cirurgia e depois vou respeitar meu tempo de descanso. Torcer para que não seja necessário nenhuma terapia extra e voltar aos campos o mais rápido possível. Não somente para ganhar, não somente para ser a primeira do ranking: mas para jogar o esporte mais maravilhoso que conheço, que me faz ser uma pessoa melhor e encontrar amigos sensacionais.  

Já já estou de volta ao Tour! Crianças, comportem-se até lá! :)



segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Decepção com o esporte coletivo

Logo após o término do Aberto do SPGC, voltei à Poços para a 2° Etapa do Campeonato Brasileiro Feminino de Cricket. Estava muito animada, pois adoro as meninas de Brasília - que são nossas adversárias - temos uma sintonia legal e tenho um respeito ainda maior por todas elas desde que viajamos para o Peru juntas como Seleção Brasileira. 

Eu sou muito competitiva no golfe e no cricket - tenho raça, determinação e vontade. Entro para ganhar, mesmo sabendo que não sou a jogadora/time mais forte. Não abaixo a cabeça até o final e como capitã da equipe do cricket Poços de Caldas, tenho que ter energia para contagiar minhas atletas com determinação, foco e raça. 

Mas acima de tudo isso, há um princípio em mim muito forte e prevalecente: o Respeito! Eu vou até onde acho que o respeito permite e faço até onde eu acho que seria justo se fizessem comigo. 

Entrei no cricket para aprender a viver nos esportes coletivos novamente. No golfe, o jogo é entre você e o campo, você julga seu jogo e analisa suas penalidades e azares e isso é extremamente auto crítico. Já tive penalidades que foram auto aplicadas mesmo que nenhum competidor tenha visto e pratico o esporte para ser uma melhor jogadora e ainda mais MELHOR PESSOA. O cricket é diferente: a pressão é explícita e as penalidades são impostas pelo umpire, quer você aceite ou não. O jogo é individual, mas você depende do seu time - e eu acho essa combinação fascinante. 

Tivemos dois jogos no sábado, mas nossa equipe não teve conexão no primeiro e perdemos. No segundo, tudo deu certo e conseguimos uma vitória - fomos para a final no domingo com chance de sermos campeãs. Essa vitória foi muito boa para nossa equipe, que desde março sofre com comentários sobre problemas que houveram na primeira etapa, onde muitos acham que foi injusta. Eu tenho minha opinião própria sobre isso e respeito quem tenha uma divergente. Porém, nossa auto estima ficou mais forte com esse jogo por sabermos que conseguimos ganhar de uma equipe mais experiente.

Na final, o jogo foi tenso. As meninas de BSB rebateram bem e tínhamos que superar nosso recorde para acompanhar o resultado. Entrei no jogo focada e sabia que não poderia ser eliminada! Não teria outra chance. 

Em um lance apertado, onde buscamos um ponto com pouca margem de erro, corri para o wicket e vi que estava muito justo e saltei para a linha. Na queda, vi que havia acertado a bowler de BSB. Primeira coisa que fiz foi perguntar se ela estava bem, com nós duas ainda no chão. Estava meio atordoada, meus pads viraram, tirei a luva, consertei os pads, demorei além do normal para me recompor - pedi desculpas (detesto atrasar o jogo) e continuei. 
Logo depois disso, vi que o jogo estava muito tenso. Mesmo nos overs finais, quando nossa chance de ganhar era mínima, tudo ainda estava muito tenso. Achei que fosse pela concentração de final de campeonato, ou por alguns erros que afetaram o jogo. Mas algumas horas mais tarde descobri que não - o jogo estava tenso pois algumas atletas acharam que meu lance de contato com a bowler havia sido proposital. 

Eu fiquei chocada. Durante toda a preparação do campeonato, das minhas meninas, durante o jogo, tudo que disse para minha equipe foi: pratiquem o respeito. Não tivemos gritos de guerra sugeridos que faltaram com educação, sempre que alguma atleta menos experiente u mais energizada tentava criar (ou ver) intriga nós mostrávamos como isso não era a prática da equipe, impus como regra que podíamos ter raça, podíamos gritar nossos corações para fora, podíamos lutar até nosso último minuto, mas isso somente seria válido se o respeito fosse imperativo.
Quem convive comigo sabe que isso é algo do meu dia a dia. Não sou perfeita, tenho meus piques de stress, falo mais do que às vezes quero por impulsividade - mas o respeito e algo está no topo da minha lista. E pensar que pessoas que convivem/conviveram comigo possam pensar que eu seria capaz de tal ato, partiu meus sentimentos e me deixou arrasada com o fim de semana.

Estamos sujeitos à criticas sempre. E eu levo críticas muito à sério porque é mais fácil crescer com elas do que com elogios. Mas esse sentimento que tive ontem fugiu do meu controle de emoções -  desabei. Foi muito triste ver essa descrença nos meus princípios. 
Quem me conhece, sabe que o que aconteceu foi um acidente que infelizmente machucou uma atleta. 

Triste. Passa, mas machuca.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Virando os números


Essa semana participei do tradicionalíssimo Aberto do São Paulo Golf Club, um dos campos mais lindos do Brasil e casa de grandes jogadores! Super organização, pessoas maravilhosas e muitas jogadoras - um evento para prestigiar sempre.


Aberto do SPGC - Tee 1 - 25/09/2014

Torneios no meio da semana são um pouco complicados para mim ainda em performance - a mente fica um pouco ligada no trabalho, não consegui chegar antes para treinar e joguei o campo pela primeira vez já no campeonato! 
Mas foi delicioso - o campo é realmente perfeito, técnico, greens rápidos e com oportunidades de birdes e triples - como o dia estava mais para triples, joguei um mero 87 - fiz 3 triples e não emboquei os birdies - a batida não estava muito ruim, mas fiz escolhas erradas de tacos e confesso que li mal os fairways. Mas apesar de tudo, tentei lembrar somente do pouco que tinha dado certo.

Comecei mal no driving range no segundo dia - alguns shanks e muitas tacadas pesadas. Então já sabia que teria que focar além do normal para jogar bem e manter o swing limpo. Nas últimas semanas, acertei um pouquinho o back swing e parei de ter um fade que estava comigo há alguns meses e voltei a ter draw (o que eu acho muito melhor para o meu jogo) e isso ainda faz que eu tenha uma variação ampla entre tacadas - variação quase nunca desejada! 

Foquei e abri o jogo com um birdie, mas já em seguida tive que caprichar para fazer um double. Notei que o jogo seria de emoções e se perdesse o foco, o campo iria me penalizar. Segui com pares, fiz mais um birdie e pela primeira vez na vida rodei 36 em 9 buracos em um Campeonato. Não acreditava - o jogo continuou e pequei mais duas vezes nos putters e outros dois doubles - no fim acabei com 78, 3 doubles, 2 birdies e 2 bogeys. Li melhor o campo, evitamos áreas de risco e isso tinha compensado! Rendeu o Vice-Scratch e 1° no Handicap Index.

Esse ano tem sido muito bom para o meu jogo e minha maturidade em campo - foi o ano da primeira vez que ganhei um Torneio Scratch, primeira vez que rodei abaixo de 80 nos dois dias, primeira volta de 36! E isso me anima muito. Sei que o golfe tem seus altos e baixos e em questão de dias (às vezes BURACOS) o jogo pode mudar bastante, Então o objetivo para o resto de 2014 e 2015 é: MANTER O FOCO! Não importa o campo, o dia, os parceiros mas foco é fundamental - são até 5 horas de jogo e perder a concentração é muito fácil num período extenso de tempo, mas se conseguir manter a cabeça no lugar certo, facilita o jogo e os scores tem mais chances de vir.

Estou feliz! É só um jogo, mas faz um bem danado ;) 


Jogadoras do Aberto do SPGC no encerramento

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Foco no jogo mental

Esse fim de semana participei do lindo 10° Torneio Aberto do Broa Golf Resort - Taça Fernando de Arruda Botelho, que é sempre um grande evento do interior paulista. Jogo esse torneio desde 2011, quando ainda tínhamos poucos jogadores - hoje, a lista de espera é enorme e o fim de semana é sempre uma grande festa em um dos melhores campos de golfe do país.
Treinei sexta, com uma boa batida mas dificuldades nos approachs e putters - que é ainda um ponto a melhorar bastante no meu jogo. Estou mudando meu toque de putter para ter mais fluência e menos impacto brusco então ainda vario bastante nesse quesito.


Broa Golf Resort - Buraco 6 - Foto por Ricardo Fonseca e Thais Pastor

Sábado tive uma ótima primeira volta e um grande soluço no início da segunda - dois greens de três putters e um triple nos primeiros 3 buracos. Tenso! Precisava focar e voltar ao jogo que estava para manter qualquer chance no Campeonato - meu primo e caddie, Tavinho, me ajudou muito a manter o foco e conseguimos: fizemos 5 pares seguidos e com uma pequena turbulência acabamos com um double - uma volta inicial de 81, empatados com a Barata - grande jogadora! Ainda precisava melhorar os putters e approachs de 40-50 jardas que estavam prejudicando chances de birdie em alguns buracos onde meus drivers estavam dando essa oportunidade.

Jogar domingo dividindo a liderança ainda é uma sensação nervosa para mim. Meu foco era fazer cada swing bem! Nada mais - jogar com calma e ter um bom toque no putter - uma hora eles iriam cair! Comecei a volta muito bem e cheguei a abrir 4 tacadas de vantagem, mas eu sei que isso, aos primeiros 9 buracos, ainda é pouco. E foram mesmo. Vi minha vantagem ir água abaixo em 4 buracos e acabei a primeira volta ainda empatada - e o sol queimando!!! 

No intervalo entre voltas, esperamos um pouquinho. Pensei em todos os torneios em que eu estava confiante e sumi na última volta! Pensei em como o jogo mental era minha chave agora e não podia enfraquecer - o calor estava fortíssimo e estava um pouco cansada - aumentei na nutrição, na hidratação e insisti: não vou enfraquecer. Não posso, não quero! 


Mantive a mesma estratégia: fazer um bom swing e manter o toque de putter. Com isso, emboquei um lindo birdie no 10, de longe! Me senti bem, mais aliviada - retomara uma tacada de vantagem, mas essa tacada sumiu no 12. Estava batendo bem e no 13 outro putter de bastante importância veio e fechei o par. Porém no 14 errei um putter mínimo e não consegui abrir mais uma. 
Broa Golf Resort - Buraco 2 - Foto por Ricardo Fonseca e Thaís Pastor

Os próximos buracos foram de muitos erros e importantes acertos. Mas uma coisa mudou: eu estava melhor mentalmente. Mesmo com os erros no 15, o cross bunker no 16, o quase lago no 17, eu estava com a mente clara e isso ajudou a manter o swing em boa forma. 
Cheguei no 18 com duas tacadas de vantagem e o último putter caiu como um grito de alívio depois de 36 buracos tensos, com uma baita jogadora atrás e pressão interna e externa no jogo. Tinha acabado e meu corpo cedeu ao stress - tremia de felicidade!!

Esse ano tem sido uma reviravolta para o meu golfe. E o foco é melhorar o swing, melhorar o jogo mental e estar bem fisicamente! Não importa o campo, o dia da semana, o adversário, nem mesmo importa o clima - tenho que focar na mentalidade correta! E dentre vários fatores, com certeza isso me ajudou nesse fim de semana.

E saber que nosso trabalho está no caminho certo é bom demais... :)


65° Aberto de Golfe do Estado - Embrase


Esse fim de semana tivemos o 65° Aberto de Golfe do Estado, organizado pela FPG no belíssimo campo do Terras de São José, em Itu, com o apoio da Embrase, nossa querida parceira!

Eu adoro o campo do TSJGC - gosto das chances que o campo oferece e sei de algumas armadilhas. Estou naquela fase do golfe que o swing anda instável e minha confiança ainda não é firme, então posso fazer o jogo da vida ou da tragédia. A sensação ao chegar no TSJGC era de curiosidade: será que o jogo ia entrar esse fim de semana?

Eu ainda tenho um certo preconceito com jogo às sextas. Estou sempre ligada no trabalho, checando e-mails, acordo em dia útil... Parece que não é dia de torneio! Costumo não marcar nem match-play às sextas. Então fui pro campo um pouco fora de timing e o cartão mostrou: fiz somente dois pares, três birdies e muitas besteiras - de três putters à shanks! Não posso nem dizer que fiquei chateada, estava somente decepcionada por ter voltado perto da estaca 0 com relação à minha confiança em campeonatos. Mas, notei que a minha atitude estava errada desde o princípio e tinha ainda dois dias para reconquistar meu jogo.

Sábado e domingo foram dias muito parecidos - decidi ir sem caddie e avaliar o jogo sozinha. Entrei mais centrada, cometi erros, mas consegui fazer uma média de 10 pares e um birdie por rodada - o que não significou que o jogo foi bom! Fiz doubles, triples e excessos além - conheci o campo de formas que ainda não conhecia.

Mas a experiência de um campo diferente, com pessoas de jogos distintos, leitura de greens, fairways e momentos de jogo valeram a pena. O golfe é um jogo de ups e downs e temos que aceitar tanto que as fases boas quanto ruins vão passar - temos que ter serenidade para viver cada uma delas com paz! E manter sempre a mente positiva - é nela que ganhamos (ou perdemos) um jogo.

E essa menina fofa e linda fez com que eu revivesse muito dos meus juvenis - a desejo muita sorte e bom golfe no seu futuro!!

Tata e Bruna Piccin no 65° Aberto de Golfe do Estado de SP - Embrase 

    

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A tristeza da falta de respeito

Eu tenho realmente uma paixão enorme por esportes. Sou capaz de ficar 6h durante 4 dias seguidos na frente da TV assistindo um campeonato de golfe, depois de já ter jogado 36 buracos no fim de semana e falar de swings, greens, putters, roupas e temperamento de cada jogador! E ainda assistir tênis no intervalo e falar do vôlei feminino e planejar o treino de cricket de segunda a quarta (sim, essa é a descrição do meu último fim de semana)! 
E apesar de amar a grande maioria dos esportes, escolhi praticar golfe e cricket. E acho que o que me atrai tanto em ambos é o fato de serem esportes de extrema concentração, controle, o "mindset" correto - esporte de "gentlemen", onde o adversário joga bem e você deseja um sincero 'Boa Bola' e admira o bom jogo. Mesmo que não seja seu!

Mas na mesma proporção que eu amo meus esportes, eu fico extremamente contrariada com a falta de respeito em campo de jogadores veteranos - tanto com o esporte, quanto com o clube, companheiros de jogo, funcionários, caddies... e esse domingo foi um dia triste para mim em campo.

Chegamos em 5 jogadores para um jogo às 8 horas. Sorteamos os grupos e sai em um grupo de 2 pessoas e 3 outros amigos no grupo atrás. Apesar do meu jogo não estar bom, o dia estava lindo. Que combinação de golfe + sol + amigos dá errado!?

Mas ao sair para o buraco 10, vimos que tínhamos um grupo de 5 jogadores na nossa frente. E isso é algo que me tira do sério: CINCO JOGADORES! Nós estávamos em 5 pessoas há menos de 2 horas atrás no tee de saída e nos dividimos - porque senhores bem sucedidos e de boa família pensam que quebrar as regras da etiqueta do golfe é NORMAL? Porque eles pensam que podem ser maiores e melhores que as regras de um dos esportes mais "gentlemen" existentes no nosso país? E ainda por cima de forma consciente! 

Após o incidente ontem, eu não fiquei irada como costumo ficar, o que senti foi uma profunda tristeza! Tristeza de saber que a falta de respeito ainda impera entre alguns, em um lugar onde o princípio é a honestidade e cavalheirismo. 
Somos um clube pequeno e de bastante tradição, então não temos ainda um Starter, ou seja, cada um é responsável pelo seu tee time e o bom senso deve imperar. Além de atrapalhar o fluxo do campo, segurar os grupos, esses casos conseguem retirar o mindset daqueles que administram e trabalham para fazer um clube melhor. Demonstram extrema falta de respeito e nada justifica essa atitude, nem o uso de um cart, nem a aposta entre os cinco jogadores, nem o fator "andamos rapidinho-então-não-tem-problema"! 

Graças à Deus e à boa educação, exemplos como esse acontecem com menos frequencia hoje no esporte e trabalhamos sempre para mostrar que o esporte é MELHOR quando as pessoas são MELHORES. E creio fielmente que o melhor a fazer é sempre ser o exemplo para aquilo que você deseja encontrar no campo. Eu ainda tenho muito a aprimorar, mas acordo todos os dias pensando que preciso ser uma pessoa melhor para mim, meu redor e meu esporte. 

E você - faz sua parte? 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Até isso passa!!!

Esse fim de semana tive o prazer de jogar o 62° Aberto do Santos São Vicente Golfe Clube, após um descanso de torneios de mais de 40 dias.
Depois de uma semana muito corrida em Poços, com pouco tempo para pensar em golfe, cheguei no campo em que não pisava desde 1999. Não lembrava de nada desde o Interclubes Juvenil!
Fiz um treino na sexta-feira, com algumas tacadas muitos boas, mas ainda sem score e pouca confiança. Mas o intuito do torneio era bater bem e evitar erros bobos - não podia exigir mais naquele momento. 


No sábado, sem chuva mas com o campo pesado, consegui controlar bem a volta, mesmo depois de abrir e fechar os primeiros 9 buracos com doubles. Fiz pares e birdies e segui (ainda com double no buraco 10 - com uma penalidade "infantil") para a segunda volta mais confiante. O jogo havia entrado e somente precisava me concentrar e manter o swing simples! Deu certo - fechei com 78 e feliz!

O segundo dia começou tenso, com chuva e um aquecimento bem ruim no driving range. Fui controlando o jogo e perdendo alguns birdies até o buraco 5. Em um par 4 longo, difícil tomei um double e logo após no 8 outro - é difícil controlar o swing quando você sente que ele sumiu - e com os brancos que costumo ter no segundo dia, fiquei tensa! Sai no tee do 9 com um bom driver, mas uma sequência de madeira e ferros não muito convincentes. Fiz um approach médio e num putter de 3 metros sabia que precisava dele para manter ritmo: deu certo! 
Segui bem os últimos 9 buracos - mas com umas sensação diferente, uma confiança que não havia sentido ainda desde que comecei a competir. Apesar de uns soluços (e outro double), mantive a cabeça no lugar certo e fechei o segundo dia com 79.

Foi a primeira vez que joguei abaixo de 80 em dois dias de campeonato na VIDA! Foi uma sensação indescritível, sensação de jogador maduro! Tive oportunidades de sair do jogo, de perder o swing, mas me concentrei e estou muito orgulhosa disso. Eu realmente acredito que a maturidade do golfe vem aos 33 anos, porque leva-se tempo para aceitar que o esporte é longe ser somente físico/técnico - golfe é mente e se você está de bem com a sua, meio caminho está andado.



Mas isso é só um jogo. E até a sorte extrema, passa.

domingo, 20 de julho de 2014

Ready, Set, Golf!

Essa época de Copa do Mundo foi uma parada necessária de torneios tanto para meu swing quanto para o jogo. 
Há dois anos tento mudar meu swing para me adaptar a nova idade - e não é mentira- comecei a jogar golfe com 10 anos e competir com 13. E meu swing inical sempre teve muita cintura, muita agressão e um pouco de muita flexibilidade. Quase um swing forçado - conseguia bater lindos ferros e fantásticos drivers, mas acertava shanks na mesma frequencia!
Além da instabilidade, o problema é que nosso corpo não aguenta fazer isso perto dos 30 sem uma dor aqui, outra ali. E em 2012, tive sérios problemas na lombar devido ao treinos (de certa forma quantitativos, mas não qualitativos) e ao swing muito agressivo. 
Vendo que estava em um "brick wall", fiz um trabalho muito legal em 2013 com nosso Head Pro, Horáco Maldonado e com imensa ajuda de Kevin Bullman - que conseguiu me mostrar como o excesso não só não me ajudava, como eu estava criando um vício de backswing terrível. Adoro estudar e melhorar swings, então não acreditei quando Kevin me disse: "Roberta, se você mudar o swing de uma vez,vai ficar 6 meses sem acertar a bola". Dito e feito! Um semestre inteiro me sentindo uma handicap 50! Fiquei desacreditada que algum dia conseguiria ser a handicap 10-12 que era antes...
Graças à muita perseverança, lembrei que era jogadora de golfe em janeiro desse ano - depois do inverno golfístico de 6 meses!!! E hoje consigo treinar sem dor, com um backswing mais curto e mais alto que tinha no passado (ainda longe de perfeito) - mas o que mais me surpreendeu foi que não perdi distância, tenho muito menos excessos e o handicap naturalmente abaixou.

E o que eu ganhei com a Copa? Paz para poder jogar e treinar sem pensar em score, pensando somente em Swing! Joguei abaixo do par em uma volta pela primeira vez (39-34), diminui o fade, voltei a acertar madeiras e ferros longos e simplesmente: jogar por aquele prazer incrível que te tira da cama às 6 da manhã com um frio de 5° lá fora! 
É mole??? Só o golfe mesmo.... 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

O Fator Feminino - Golfe (tradução Golf Digest)

"O Fator Feminino: Lições que podemos aprender com os países com elevadas percentagens de mulheres golfistas
por Stina Sternberg, Golf Digest Diretor Global de Golf

Introdução
Ao longo dos últimos 20 anos, a indústria do golfe americano passou uma impressionante quantidade de tempo e recursos em iniciativas destinadas a trazer mais mulheres para o jogo. Infelizmente, esses esforços têm rendido pouco; o número de mulheres que jogam golfe no país é o mesmo hoje como era em 1991, cerca de 5 milhões, ou 20 por cento de todos os participantes.

Cinco milhões pode soar como um número imponente, mas quando você compara a nossa proporção de 20 por cento do sexo feminino para outros esportes, torna-se claro o quão desequilibrado o gênero do golfe está na América. Ambos boliche e tênis, estão cerca de 48 por cento de participantes do sexo feminino no país. Esqui tem 49 por cento de mulheres, bilhar 40 por cento, 31 por cento em pesca e disparo de armas 29 por cento. De fato, os números do golfe estão similares a hóquei no gelo, paintball e artes marciais mistas.

Até 40 por cento dos novos jogadores são mulheres, e tem sido por muito tempo. Claramente, o interesse existe - mulheres americanas querem jogar, e muitas fazem, mas uma vez que elas experimentam, muitas o deixam. Inúmeros estudos têm sido feitos para determinar o que leva as mulheres para longe do nosso esporte, e as respostas normalmente variam de tempo e dinheiro para a dificuldade do jogo e sua atmosfera inerentemente intimidante. Os programas nacionais, regionais e locais de cada organização no golfe têm tentado aliviar algumas destas questões, para pouco ou nenhum proveito. Talvez apenas golfe não é um esporte para as mulheres?

Não tão rápido. Uma rápida olhada ao redor do mundo irá dizer-lhe que, em muitas outras nações de golfe, a participação das mulheres é tão alta quanto 40 por cento de todos os golfistas. O que esses países fazem de forma diferente do que a América ? Como eles são tão bem-sucedidos em manter as mulheres no jogo? A informação recolhida para este artigo foi obtida através de conversas com representantes de organizações de golfe e mídia de golfe em mais de 20 países, e está focado especialmente em cinco países que fazem muito bem com as mulheres: Suécia (que tem 33 por cento de participantes do sexo feminino ), Alemanha (39 por cento), Holanda (35 por cento), Canadá (30 por cento) e Coreia do Sul (38 por cento).



1. O Fanfarrão para por aqui
A maioria dos países que fazem um bom trabalho com as mulheres golfistas têm uma agência central ou federação que é responsável pelo esporte e seu crescimento nacional. Em alguns casos, é uma entidade governamental reconhecida com financiamento do Comitê Olímpico do país, mas nem sempre. O que essas agências ou federações nacionais têm em comum é que os jogadores contribuem financeiramente quando eles se registram para jogar golfe ou tornar-se membros de um clube de golfe. Em muitos destes países, até mesmo os jogadores públicos são obrigados a se registrar com a federação através do clube ou academia em que eles jogam.

As taxas de inscrição às federações são pequenas - na Holanda, é o equivalente a cerca de US$ 20 por adulto golfista por ano, na Suécia, que é cerca de US$ 25 - mas o dinheiro acrescenta-se para as federações. Em troca, a agência ou federação promove golfe e estabelece programas para golfistas emergentes de todas as idades e sexos, mas especialmente juniores e mulheres. No Canadá, o golfe é governado por Golf Canadá, que se reporta a um órgão federal chamado Esporte Canadá, e eles têm que cumprir determinados mandatos para continuar a fazer parte dessa família e manter o financiamento.

Esporte Canadá considera as mulheres uma parte carente da população de golfe, mesmo com 30 por cento de jogadoras, tanto que o Golf Canadá vai atrás de mulheres em uma maneira grande. Golf Canadá tem dados que mostram se as meninas não são expostas a um esporte como o golfe entre as idades de 6 e 12 anos, as chances de praticar esse esporte depois cai significativamente. Assim, o foco principal para Golf Canadá é alcançar crianças, o que eles fazem através das escolas públicas. Até agora, o Golf no programa Escolas está em 2.100 escolas de ensino fundamental e mais de 200 escolas de ensino médio no Canadá, e eles estão esperando para levá-lo a todos as 14.700+ escolas nos próximos anos. O financiamento para isso vem de Golf Canadá, que recebe parte de seu dinheiro de inscrições de membros (ou seja, os jogadores canadenses ) e parte do governo.

2. Golfe é um esporte
A segunda coisa que chama a atenção quando você olha para as diferenças entre o golfe na América e golfe nos países que tem um bom trabalho com as mulheres é o fato de que ele é considerado muito mais do que um esporte do que um passatempo social. Golfistas mulheres na Alemanha, França e Suécia, certamente, desfrutam da camaradagem de jogar golfe com seus amigos e família, mas o campo de golfe é visto mais como uma arena atlética do que uma cena social. Na maioria dos países europeus, não estamos autorizados a andar de carrinho de golfe a menos que você tem lesão ou atestado médico ou deficiência, e não é algo que as pessoas parecem querer fazer de qualquer maneira. Os carrinho de bebidas e tradições de fumar charutos que vemos nos campos aqui nos EUA são praticamente inexistentes.

Outro componente que faz do golfe mais de um esporte na maioria dos países do norte e do centro da Europa é o processo de certificação que as federações de golfe exigem que passem os novos jogadores. Para jogar como um novato, novos jogadores devem submeter-se a um pouco de treinamento com um profissional e mostrar que eles entendem as regras mais comuns e requisitos de etiqueta do jogo. Os detalhes do "teste" de certificação podem variar de país para país, mas os novatos são, essencialmente, pedidos a demonstrar que podem andar no campo de golfe em um ritmo decente, mesmo que eles não estejam jogando bem. Uma vez que eles possam fazer isso, eles dão-lhe uma "licença" para jogar golfe em um clube com handicap 54. Até que esse esteja abaixo de um handicap 36, eles são obrigados a jogar com os jogadores que já estão abaixo do handicap 36, o que se torna uma espécie de programa de orientação. Eles aprendem mais sobre o jogo com esses jogadores "veteranos", e eles também conhecem outros jogadores desta forma.

Contrariamente à crença popular aqui em os EUA, este processo de certificação não é um grande obstáculo para a elaboração de novos jogadores para o jogo. O teste é simples (onde pessoas da segunda e terceira séries do ensino fundamental passam todas as semanas) e realmente tem um efeito positivo, porque obriga as pessoas a investirem algum tempo e energia para aprender as noções básicas de um profissional, o que os atrai mais rápido. Os programas de orientação ajudam os novos jogadores a investir mais no jogo, o que mantém a maior taxa de retenção.

3 . Regras Igualdade
Denominador comum No. 3 entre os países que fazem um bom trabalho com as mulheres é a quase total falta de preconceito de gênero dentro das instalações de golfe. Com exceção de alguns mais velhos, clubes privados no Canadá (que também estão mudando de tom, mas não tão rápido quanto o resto do país), você nunca vai ver coisas como tee times, dias de torneio ou de tamanhos diferentes de vestiários com base no sexo em clubes de golfe nesses países.

Todos os torneios, exceto para os campeonatos Abertos do clube, são eventos mistos em gênero, também aberto a jogadores de todas as idades. No processo de certificação do iniciante; enquanto um jogador foi certificado, a sua idade e sexo é irrelevante. Uma vez que todos os jogadores certificadas tem handicaps baseadas no "course" e "slope rating" do campo em que eles normalmente jogam, não há controvérsia equivocada sobre competir contra jogadores que usam diferentes tees.

A equipe de trabalho em campos de golfe nesses países também é muito igual entre homens e mulheres. Não há grupos de perfis para mulheres , porque o processo de certificação elimina a necessidade de grupos inteiramente - golfistas sabem jogar rápido e como deixar outros grupos jogar. Uma dupla jogando golfe na Suécia poderia jogar entre outros grupos meia dúzia de vezes em uma partida de 18 buracos. É simplesmente o padrão se você estiver jogando rápido, e todo mundo sabe como fazer isso acontecer de forma integrada.

Quando questionado sobre como as mulheres são tratadas em instalações de golfe em seus países, a maioria dos representantes falou com perplexo deliberado, como se fosse uma pegadinha. "Por que as mulheres seriam tratadas de forma diferente do que os homens?" Foi uma resposta comum. É simplesmente ruim para os negócios.

4 . Uma nova rodada
Os países que fazem um bom trabalho com as mulheres não têm medo de romper com a tradição. Eles mantiveram importantes costumes de golfe, como regras, esportividade e honra, mas eles também se uniram ao século 21 para se livrar de coisas como códigos de vestimenta e obrigatórias rodadas de 18 buracos. Jogando golfe na Suécia, você verá alguém com jeans em qualquer outro buraco. Golas e mangas pode estar faltando algumas camisas. Quando o tempo está quente, todo mundo tenta pegar um bronzeado enquanto joga golfe, por isso há tops e shorts curtos e até mesmo sandálias em jogo. Até agora, ele não comprometeu a integridade do jogo, e isso ajudou a tornar o esporte de golfe segunda maior participação no país.

Tempo é, historicamente, um dos maiores obstáculos para as mulheres quando se trata de golfe, o que é o motivo pelo qual rodadas de nove buracos são muito mais aceita nesses países. Taxas de nove buracos estão disponíveis quase em toda parte, e muitos golfistas jogam nove antes ou depois do trabalho durante a semana, e 18 nos fins de semana. Todo mundo sabe como apresentar os resultados de nove buracos para handicap, e não há nenhum estigma social entre os melhores jogadores contra a jogar "apenas" nove buracos.

Outra forma desses países para reverter a tradição é usando Stableford, em vez de stroke ou match play (em muitos lugares, é a base do seu sistema de handicap, por isso é um método reconhecido), e há alguns benefícios para isso. Primeiro de tudo, ele acelera o jogo; uma vez que você alcançou um duplo bogey net em um buraco, você pega sua bola e passa para o próximo tee. Como resultado, não há vergonha em pegar a bola para os novos jogadores, a maioria dos jogadores tem que fazer isso pelo menos uma ou duas vezes por rodada. O sistema Stableford também se torna um grande equalizador, porque os jogadores não falam sobre quantas tacadas fizeram em uma rodada, apenas o número de pontos que acumulou. O sistema Stableford também elimina a necessidade de "Equitable Stroke Control" e faz que a postagem de handicaps seja muito mais simples para os jogadores de todas as habilidades.

5 . Formação de Estrelas
Um número esmagador dos países contatados para este projeto estão colocando muito esforço e fundos em criar bons jogadores juniores, especialmente no caminho do golfe ser nomeado em 2009 como um esporte olímpico. Em algumas nações, onde o financiamento do governo não suportavam golfe no passado, fundações olímpicos nacionais agora fazem. Em alguns desses países já vimos o que ter uma grande heroína pode fazer para o crescimento do jogo. A Olimpíada pode ser um divisor de águas para o crescimento maciço de uma forma que golfe jamais viu, contanto que o seu país tenha os jogadores certos no lugar certo.

Melhoria nos EUA exige mudança
Seria fácil atribuir as percentagens mais elevadas de mulheres golfistas nos países pesquisados ​​para este projeto fundamentalmente por serem nações de culturas diferentes - norte e do centro da Europa são as maiores no mundo em equabilidade de gênero, se você está falando sobre política, negócios, criação infantil ou liderança religiosa. Mas essa teoria cai por água abaixo quando se leva em conta países como Coréia do Sul. A formade pensar "fora-da-caixa" da Coréia do Sul fora (simulador de golfe é o maior ponto de entrada do país para mulheres golfistas ), emparelhado com o seu tratamento de primeira classe de mulheres em campos de golfe, fez golfe um esporte extremamente popular para as mulheres de lá (até 38%), apesar de sua sociedade em geral, ser dominado pelos homens.

Enquanto os EUA talvez nunca tenha uma entidade do governo supervisionando e assumindo a responsabilidade do crescimento do golfe, há várias coisas que podemos adotar a partir dos países que têm números elevados de participação de mulheres.

Por exemplo, a indústria do golfe americano poderia:

Instituir um programa de certificação para iniciantes e fornecer incentivos para aqueles que completam o processo de certificação.
Instituir programas de orientação e tee times para iniciantes nos campos de golfe.
Educar golfistas na pontuação do Stableford e promover o sistema como uma alternativa para stroke play.
Faça tee times de nove buracos mais facilmente acessíveis.
Incentivar cursos públicos e privados para a realização de pelo menos um torneio misto de gênero por mês.
Elimine as escalas influenciadas por gênero em campos públicos e colocar uma forte pressão sobre as instalações privadas a fazerem o mesmo .
Realizar cursos para implementar novos códigos de vestimenta, mais relaxado"

Fonte: http://ngfdashboard.clubnewsmaker.org/Newsletter/17pzbr1s4g1

terça-feira, 22 de abril de 2014

IV WSAC!


O sentimento dessa foto é difícil de ser explicado.

Tive o imenso prazer de ser convocada para a Seleção Brasileira de Cricket, no Women's South American Championship, que aconteceu nos dias 17-20 de abril em Lima, no Peru. O Cricket é um esporte pouco divulgado no Brasil, mas está crescendo com projetos em Poços e futuros projetos "in the making" em Brasília! Há equipes masculinas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, e homens e mulheres em Brasília e Poços. Com pouco dinheiro e muita vontade, o Cricket vem crescendo...


A primeira convocação para esse campeonato saiu em dezembro, e desde então estávamos treinando firme para representar a nação - a equipe foi composta de 11 meninas de Brasília e 3 meninas de Poços, sendo que a tradição em Brasília é mais longa e as meninas são, na maioria, mais maduras nesse tipo de competição. De Poços, além de mim, tivemos duas meninas de 14 e 15 anos - um grande orgulho para um projeto que ainda está engatinhando e crescendo na cidade.


Confesso que estava nervosa - primeira viagem num esporte coletivo a nível internacional, onde não conhecia nossas adversárias e nunca havia viajado com as meninas da minha equipe. Podia levar certa experiência conquistada com o Golfe, como a concentração, garra, foco... Mas sabia que ainda estava crua. Os resultados foram tão bons que será uma viagem pra levar na memória e contar para os netos.


Jogamos muito: na raça, no amor à camisa e com muita emoção! O Cricket é conhecido por ser um esporte jogado de "calças brancas", ou seja, de cavalheiros, onde as leis invisíveis imperam e são respeitadas! Nós as respeitamos, muito, mas jogamos sem a quietude gringa e o silêncio gentlemen - competimos com música, emoção à flor da pele, e distinta alegria que contagiou os umpires, torcida e levou sorrisos em todo o pitch! Explicamos várias vezes: o Brasil é feliz e o Brasileiro não desiste - então a música e a garra andaram de mãos dadas na nossa seleção!


No fim, numa final disputadíssima entre os rivais Brasil e Argentina, chegamos muito perto da vitória e apenas 4 pontos e uma penalidade nos separaram da taça. Mas o jogo foi de uma vida tão intensa, de sorrisos e lágrimas tão reais que voltei ao Brasil maravilhada.

Em um momento em que o esporte é sugado por emoções negativas, o Cricket se posicionou ao lado do meu tão amado Golfe e renovou minhas energias! Acredito que ambos me ensinam todos os dias e trazem coisas que não conseguiria numa vida sem esportes: a amizade, a garra, a luta pela vitoria, a honestidade e o respeito pelo outro são vividos a cada instante - e isso é respeitável.

Todo mundo deveria competir um esporte e sentir tal emoção, pelo menos uma vez na vida!

O sentimento daquela foto é somente um: ORGULHO DE SER SELEÇÃO BRASILEIRA!
Obrigada meninas, pela experiência incrível.


(Na foto, da esquerda para direita, em pé: Harry, Duda, Silvia, Dela, Denise, Dani, Anthony. Agachados: Elisa, Joana, Kika, Roberta, Nany, Renata e Gabi. Capacete representando Kathy e Lúcia que estavam no hospital, após uma lesão na final!) 



segunda-feira, 31 de março de 2014

De geração para geração!

Mauro, Walison, Genilton e Peterson - do Golfing Kids, Poços de Caldas

Esse fim de semana foi nostálgico!
Tivemos a 1° Etapa do Torneio Juvenil da Federação Paulista de Golfe - Oficial em Poços! Muitas crianças, muito estilo, muita determinação e amizade: o futuro do nosso Golfe Paulista!!!

É emocionante pelo fato de ter começado a amar o golfe dessa forma - sócios apaixonados pelo esporte nos levavam para campeonatos quando tínhamos pouco mais de 11-12 anos, com muito suor e muita vontade de passar o golfe para a próxima geração!! Não tínhamos dinheiro, os clubes eram longe, mas estávamos sempre nos Torneios e Interclubes Juvenil! E fortaleceu-se essa paixão que hoje é maior que eu poderia um dia imaginar!

Nessa etapa do Juvenil, tivemos a participação de meninos e meninas do FPG Juvenil, Golfe Nota 10 e também uma categoria "Especial" jogada em 9 buracos por dia em Stableford - com quatro jogadores do nosso projeto social de Golfe gratuito para crianças até 16 anos, que engloba crianças das escolas da cidade e tem dado oportunidade também aos caddies com potencial no clube que amam o esporte e tem muito talento!

Durante a entrega de prêmios, foi anunciado que o primeiro colocado da categoria "Especial" teria o handicap da FPG pelo Golfe Nota 10 e foram intimados a jogar a próxima etapa, em São José! E na mesma hora eu e Eder Cisternas concordamos em não só agilizar o handicap desses meninos, mas de também levarmos juntos essa meninada para as próximas etapas!!

É hora de passar para a próxima geração a oportunidade de conhecer o golfe competitivo e reacender a paixão nos mais jovens!!! Se conseguirmos passar para eles metade do amor que temos no esporte, me sentirei muito realizada!

Sou eternamente agradecida à todos que fizeram por nós o que fazemos hoje pelos juvenis do clube, em especial ao João Bosco DAmbrósio que com muita energia nos manteve no esporte e no Tour Juvenil, sempre com um sorriso no rosto!!!

E Meninos do Pcgc: bem vindos ao golfe! Muito orgulho de vocês!!!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Superação!

Semana passada não parecia semana de torneio! Estava focada em inúmeros fatos fora do campo de golfe, com um swing bem fraco e bastante dificuldade de me concentrar - fomos para o Aberto de Avaré, há quase 400km de Poços para o terceiro torneio do Tour Paulista do ano, mas com um pé atrás, como todo bom mineiro.

Na sexta, tive muita dificuldade. Bati mal, errei putters, e o fantasma shank estava de volta! Mais de 5 shanks no jogo. Fui para o driving range e pedi uma aula com meu parceiro de golfe, Eder Cisternas - eu tinha na cabeça que não podia de forma alguma ir pra campo daquele jeito! Não poderia me frustar DE NOVO! E depois de mais de 50 bolinhas de aula, eu tinha cerca de 30 shanks e muito cansaço. Parecia um pesadelo.

Decidi que não iria perder o sono - fingi que esse dia não havia acontecido, dormi e acordei pensando que era um novo jogo, com mais concentração e precisaria fazer algo que nunca tinha feito em jogos: jogar com apenas meio swing nos próximos 36 buracos. Essa era a única forma de evitar o overswing e a entrada de quadris que estava me prejudicando...

Com muita conversa com meu super caddie, foco e bastante paciência, consegui rodar sem shanks e com uma boa batida no sábado!! Estava me sentindo bem - apesar dos putters estarem bem instáveis, o contato na bola estava como eu gosto e até um pouco de draw voltou.

E agora precisava superar o trauma do segundo dia!! Depois de dois Abertos esse ano com liderança no sábado e fracassos imensos no domingo, eu precisava de auto controle e concentração para manter a batida. Estava tudo bem até o buraco 9, quando errei o driver e o híbrido com dois shanks. Minha cabeça estava a milhão por hora - eu não podia deixar que isso acontecesse novamente. Buraco 10 tive outro contratempo e acabei relaxando no putter e ficando 2 tacadas atrás da líder. 
Meu caddie me chamou atenção e com isso a ficha caiu! Eu ainda tinha 8 buracos, estava batendo bem e o putter ia entrar... e se fosse pra ser meu dia, o jogo iria mostrar isso! Eu não precisava surtar antes de acabar os 36 buracos!E era meu dia - estava com as duas tacadas atrás da líder e fechei com par, par, par para acabar com 2 na frente, embocando um putter de 3 metros que havia me assombrado o torneio inteiro. 

A felicidade não cabia dentro de mim, eu queria correr, tremia, queria pular de felicidade: eu tinha conseguido vencer os meus demônios do segundo dia! Me controlei até o 36° buraco e isso não tinha preço. Ainda vejo o último putter entrar e o grito de "VAI" que mais parecia um grito oprimido depois de bater na trave na categoria scratch em tantos outros torneios e depois de quase 3 anos, conseguir levar a taça.

Escrevo sorrindo! Ainda estou muito feliz. Não seria nada sem tanto apoio que tive das minhas pessoas próximas (principalmente do meu supper caddie) e muita fé - sem contar que jogar entre as meninas que joguei é uma energia maravilhosa (na derrota e na vitória) e isso faz do esporte um prazer imensurável na nossa vida.


E no final, é só um jogo! 


Roberta Moretti Avery com Prefeito de Avaré

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

As lições do esporte

Sempre acompanho o futebol inglês, graças ao meu marido que é torcedor fanático do Liverpool. E como sempre fui fã de esportes e o futebol inglês é FANTÁSTICO, confesso que não é difícil passar 90 minutos em frente à TV discutindo ataques e vendas de jogadores, assim como táticas dos técnicos e bom, apreciando bom futebol.


O que me surpreendeu foi esse gol e essa atitude espetacular - uma super lição sobre o esporte:

Liverpool x Swansea - Shelvey's goal

Shelvey saiu do Liverpool em agosto passado para Swansea! Jogando Liv x Swa nesse domingo, estadio lotado em Anfield, Shelvey marcou um gol maravilhoso contra os reds.... Lindo mesmo! Shelvey levantou a mão em sinal de respeito à torcida do Liverpool e a torcida aplaudiu o golaço marcado pelo ex-jogador contra o ex-time! Lindo de ver! 


Fair play, respeito e admiração ao futebol é isso! Precisamos aprender muito....

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Olimpíadas de Inverno

Eu sou fascinada pela época de Olimpíadas!! Esqueça a Copa do Mundo - eu quero é acompanhar, ver, ler tudo sobre Olimpíadas (somente perde na minha lista de preferências para os Majors do Golfe). Então essa semana não tem sido diferente: qualquer tempo livre eu estou na frente da TV vendo quase tudo que posso.

E nas Olimpíadas de Inverno, o que mais me fascina é a Patinação Artística. É simplesmente lindo o controle corporal, as expressões facial, a força física e psicológica, além dos anos de treinos colocados em alguns minutos de pura magia - não dá pra piscar os olhos!!

E agora mesmo, me emocionei com o atleta Zoltan Kelemen. Com uma música muito expressiva na Patinação Livre, concentrado, com belos giros, transições lindas e em um salto, caiu! Se levantou, concentrou-se,e logo em seguida quando a música parou e pediu um salto de triunfo, caiu novamente. Teve o mesmo retorno, rápido, fez a transição musical com leveza... O público reconheceu as duas falhas de bastante impacto e apoiou, bateu palmas e Zoltan continuou, com a mesma expressão, concentração, não abandonou a música em nenhum momento e manteve o sorriso. No final, após mais uma pequena penalidade, Zoltan saiu, com um sorriso mas abanando a cabeça. Sentou-se para ouvir a nota e era fácil ver o desapontamento nos seus olhos. Anos de intenso treino....

Mas viver como atleta é isso: saber viver com as vitórias e derrotas - dar o seu melhor sempre, mesmo que aquilo não seja o melhor para vencer aquele dia! E se conseguirmos fazer isso, não há porque ficar triste - podemos não vencer outros atletas, mas vencemos nossos limites. E isso, por si só, é admirável!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Como mudar seu jogo - loucamente - em 700 jardas...

Sexta passada estava super calma - joguei alguns buraquinhos em Bauru Golfe Clube, onde aconteceu o segundo Torneio Aberto válido para o Ranking Paulista desse ano! Estava batendo bem na bola e devido à forte estiagem o campo parecia muito com o nosso PCGC em fortes invernos (seco, rolando bastante e um pouco mais duro)! Então com o Game On no sábado, e mesmo sem nenhum birdie o resultado de 81 gross veio tranquilo, sem fortes emoções!! Poderia ter jogado ainda melhor.

Acordei no domingo confiante - não super confiante - mas centrada. Fui ao driving range, fiz alguns ajustes, me mantive calma e fui pro jogo. Minha intenção era bater bem na bola e focar nos putters porque assim o resultado viria - e veio. Mesmo com alguns erros nos par 3, joguei um 40 fácil, com 2 birdies e com uma batida muito natural! Estava feliz!

Pra quem não sabe minha história no mundo das competições,  jogo golfe competitivo há 3 anos, mas somente agora com maior intensidade - sou muito raçuda, me concentro bem e quero ganhar! Estou sempre batendo na trave e tenho potencial para fazer o gol... Então a sensação de estar na última volta com bom golfe e algumas tacadas de vantagem é muito gostosa e tudo que precisava era fazer o que havia feito até lá - jogar meu golfe.

E joguei! Até o buraco 15 estava bem e concentradíssima - nos approachs do buraco 16 tive dois azares seguidos de cair em locais sem grama, com terra meio molhada, e tentei um approach mais tradicional que não deu certo - tomei um 9! Minha vantagem com uma jogadora havia acabado e estávamos empatadas no tee do 17 e com a outra ainda teria 3 tacadas de vantagem.

Com o driver na mão, meu melhor taco do campeonato, havía jogado drivers lindos, firmes e retos o fim de semana todo, subi ao tee mais uma vez. Sabendo que havia perdido uma vantagem, mas estava jogando bem e continuava firme na luta. Fiz o swing, marquei minha direção e senti uma batida forte. Ao acompanhar a bola, vejo um hook e O.B.. Há meses não sabia o que era dar um hook de driver então assustei. Fui ao carrinho, peguei uma bola provisória e fiz a mesma rotina - e tive o mesmo resultado: O.B.. Nessa hora senti meus pés derreterem - peguei uma terceira bola: O.B. Ao pegar uma quarta bola, mudei o taco, com madeira 3 e bati com toda a revolta e frustação que cabia dentro de mim, num movimento quase involuntário e emocionado - tive um lindo vôo, bola estava no meio e bem posicionada.

Essa caminhada até o meio do fairway foi cruel. Eu estava a 3 buracos de minha primeira vitória e sem notar, sumi do jogo! Eu não conseguia entender onde tudo havia dado errado - mas aconteceu. Não conseguia segurar a emoção - foi tudo muito forte. Acabei o buraco com um par + 3 O.b: resultado 10! E assim enterrava mais um campeonato.

Sai do campo com o 1° Net e 3° gross. Mas o sentimento de derrota foi demasiado e por alguns minutos exalava aquele sentimento e via cada bola em câmera lenta. Foi cruel pegar o telefone e avisar todas aquelas pessoas que haviam me enviado mensagens de bom jogo e torcendo por mim que eu tinha perdido - dessa vez muito mais perto do final do jogo.

Mas não poderia ficar mal - limpei o sentimento, abri um sorriso e fui aproveitar o dia quente e amigos, porque no final: é só um jogo!

Teve até temporal - FPG

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Abrindo portas e focando no jogo!

Desde que voltei a morar em Poços de Caldas, decidi que gostaria de jogar golfe e competir - isso em 2010, onde ainda estava com handicap acima de 20! Competir sempre foi a forma de me incentivar a melhorar e focar nos treinos.
O esporte não só é uma diversão, mas é minha terapia (pouco entendida pelas pessoas de fora). O treino me dá paz e apesar de não superar uma rodada de golfe bem jogada, me trás uma sensação bem prazerosa!!
Após meu primeiro torneio do Ranking esse ano ter sido um pouco aterrorizador, joguei muito bem nesse fim de semana e estou focado para o próximo Aberto! Foco, treino e concentração!!

E tive a felicidade de estar nas notícias da FPG também - leiam: Dama Pioneira! Sempre um grande prazer em representar as mulheres!


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Do céu ao inferno (2)

Resultados do primeiro dia:
Aberto de Itapeva: Giumelli abre seis de vantagem em busca do tri

Resultados do segundo dia:
Aberto de Itapeva: Giumelli, do Broa, vence pelo terceiro ano seguido

Do céu ao inferno

Cada vez que me preparo para um torneio, tenho uma sensação fantástica de querer bater meus limites e dar o meu melhor: preciso estar preparada mentalmente, fisicamente e com um bom jogo!
O Golfe é um esporte que te leva do céu ao inferno em questão de segundos (e vice-versa também)! E senti na pele essas emoções nesse fim de semana.
Apesar de ter voltado ao tour e aos treinos, não jogava uma competição válida para o Ranking desde Maio/13. Para muitos jogadores, o Ranking é passado despercebido,mas para mim é uma luta interna - quero estar lá, quero jogar bem!! E nesse primeiro torneio em Itapeva eu tinha a dificuldade de somente poder jogar o ranking Scratch e deixar o Ranking de handicap para as jogadoras que estivessem com os 12 cartões válidos, como diz o regulamento!
Depois de 6 horas de viagem, um dia de treino, tive uma ótima estréia!! Joguei 9+ do par, com 2 tacadas a frente da líder! Show! Saí do campo realizada e feliz - tinha conseguido fazer meu triângulo: controle físico, emocional e bom jogo!
Mas o segundo dia estava por vir. Bati bem no driving range, mas os nervos me pegaram e emocionalmente estava muito nervosa! Ao invés de sair com a mesma estratégia no dia anterior, quis segurar o jogo e logo no primeiro buraco já entreguei os meus nervos... me senti impotente! Como isso aconteceu??
Voltei 6 horas de carro pensando como eu deveria ter me preparado para esse segundo dia - o psicológico do atleta é 50% do resultado - então preciso jogar, jogar e treinar com a famosa "pressão do buraco 18" para ter a tranquilidade de ter um bom segundo dia!!
Ainda frustada... mas me preparando para o próximo torneio em 2 semanas... estarei mais forte!

Revendo 10 Setembro 2013

Depois de mais de 10 anos no meio dos esportes individuais, decidi abrir espaço para tentar competir mais um esporte: o Cricket!
Mas há uma diferença: no golfe, se eu perco é MEU ERRO. Se eu não jogo bem, a única pessoa que pode mudar isso sou eu, através do meu esforço... você não compete com ninguém, vc joga contra o campo e quem jogar melhor contra o campo, ganha! Simples!!! Todas as responsabilidades do jogo, treino, concentração são nada mais, nada menos que do jogador! E assim estou acostumada e feliz!

Agora, esses viciante esportes coletivos... nunca imaginei ter dificuldade em voltar aos jogos depois de anos de handebol, vôlei... Mas, o golfe me deixou mal acostumada... No cricket, meu esforço nem sempre reflete no score do meu time, ou posso estar frustrada com minha performance e o time ganhar de qualquer forma.... Ou seja, com minha falta de paciência eu posso me tornar uma péssima team player!!!

Ou seja, plano de 2013/2014: treinar, treinar, treinar! Independente do esporte.. e se puder vir com um pouquinho de paciência, melhor ainda